Após um toque na minha viatura, Peugeot 2008, o carro foi levado para a oficina da seguradora para reparação, no dia 14/03/2024.
No dia 26/03/2024, após o nosso contacto, estranhando a demora na reparação, fomos informados pela oficina, que estavam a aguardar a entrega das peças, óptica e farolim, mas que, a marca não dava qualquer previsão de data de entrega das mesmas.
No dia 12/04/2024, contactei novamente a oficina sobre o assunto, tendo sido informada que a marca continuava a não dar qualquer previsão para a entrega das peças.
No dia 24/04/2024, contactei o serviço de apoio ao cliente da Peugeot, para saber a razão pela qual peças tão básicas não estavam a ser entregues.
Do serviço de apoio ao cliente fui apenas informada, que dado que a oficina não era uma oficina da Peugeot, eles não podiam fazer nada Não sabiam de nada, e a oficina devia pressionar o distribuidor a quem encomendou as peças, pois podia ser um problema de distribuição.
Nessa mesmo dia contactei directamente o distribuidor, a quem foram encomendadas as peças, que me informou que eles encomendam directamente à MARCA, e que a MARCA é que não dá qualquer previsão de entrega, o problema não é de logística nem de distribuição, é um problema do fabricante.
Resumindo, a Peugeot não dá previsão ao distribuidores para a entrega das peças.
É inadmissível que uma marca da dimensão da Peugeot não consiga sequer garantir o fornecimento de peças tão básicas como ópticas e farolins, dentro de prazos razoáveis, e nem sequer se justifique perante os consumidores, atirando as culpas para os distribuidores.
Uma marca desta dimensão, tem o dever de garantir a manutenção dos veículos dentro de prazos minimamente aceitáveis, mantendo uma cadeia de fabrico que garanta o fornecimento das peças necessárias aos distribuidores e revendedores. Certo é que a responsabilidade final da falta de peças não é do consumidor, mas é este que acaba por ser prejudicado, sem que a marca sequer assuma a sua responsabilidade.
Data de ocorrência: 24 de abril 2024
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