Recebi no dia 18.10.2017 uma carta da AT com notificação para pagar uma coima (e respectivas custas) referente a uma passagem em Portagem (A23) de Dezembro de 2012 cuja concessionária é a Portvias. Enviaram duas notificações (a primeira a 25.06.2013, e a segunda a 05.11.2013, portanto 6 meses e 11 meses depois respectivamente) para a minha anterior morada. Como entretanto já não habitava naquela morada, as notificações foram devolvidas, afirmando a funcionária da AT que fez o atendimento, que o utente é dado na mesma como notificado.
Passado todo este tempo, decidem agora enviar para a minha actual morada (o que podiam ter feito durante os últimos 4 anos) a coima e os juros agravados.
Não questiono a passagem na portagem, nem os eventuais juros por essas passagens, mas indigna-me que se tenha esperado tanto tempo, para que, mesmo final do prazo de caducidade, sobrecarregarem o cidadão abrigando-se sobre um suposto dispositivo legal, mas extremamente imoral.
Estamos a falar de um valor 10 vezes mais elevado do que o que originou o processo, daí tudo levar a crer se tratar de um expediente para aproveitar a falta em que o cidadão incorre para arrecadar o máximo valor possível.
Como poderá negar a Portvias e a AT que este procedimento é um expediente para arrecadar o mais alto valor possível?
O que pode um simples cidadão fazer em casos como este?
Obrigado.
Péssima. Faz parte do verdadeiro gang das auto-estradas.
Voltaria a fazer negócio? Não
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