Reditus
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Reditus - Incumprimento de legislação

Sem resolução
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Bruno Pinto
Bruno Pinto apresentou a reclamação
7 de novembro 2020
Após Decreto-Lei n.º 94-A/2020 publicado a 03-11-2020, questionei a minha supervisão se me iria ser entregue fundamentação por escrito do porque da recusa de teletrabalho, tendo em conta que existem membros da mesma equipa a realizar as mesmas funções neste regime desde o primeiro confinamento em março.
Tendo demonstrado a minha indignação pela recusa de Teletrabalho e recusa de fundamentação por escrito no dia em que foi publicado decreto-lei, após sair do meu horário de expediente, recebo chamada da gestora de RH Vera Santos, responsável pelo projeto AMA (Agencia para a modernização administrativa), sendo coagido a conter a minha indignação sobre o pretexto de estar em período experimental. Solicitei novamente fundamentação por escrito da recusa de teletrabalho sendo esta recusada.
No dia seguinte sou chamado a reunião com a gestora de RH do projeto, que visou não haver motivo para entrar em pânico com o atual estado de pandemia, e que o local onde exerço funções está devidamente equiparado para lidar com a mesma, tentando assim minimizar a gravidade da situação.
De notar que onde realizo as minhas funções de atendimento ao Consulado Português do Reino Unido, não existe medição de temperaturas à entrada do edifício, ou mesmo na entrada do 3º piso onde se realiza o projeto.
Sendo que o risco não se afeta apenas ao local de trabalho mas também às deslocações efetuadas entre residência e local de trabalho, e mesmo em horários de refeições, mais uma vez houve tentativa de minimizar a gravidade da situação, sendo-me sugerido para trazer refeição de casa e utilizar as salas disponibilizadas para o efeito, de modo a ser eu próprio a minimizar o risco.
De notar que as 2 salas disponibilizadas para refeições são de dimensões reduzidas e não permitem a estadia de mais de 2 pessoas simultaneamente em condições de segurança.
Nesta mesma reunião foi-me indicado que o teletrabalho não seria viável devido a ser necessário acompanhamento dos colaboradores no desempenho das suas funções.
Mais uma vez, de notar que o acompanhamento até hoje foi inexistente, pois o supervisor do projeto apenas entrou neste uma semana antes de mim, e devido à natureza das suas funções e sobrecarga de trabalho não lhe é possível prestar apoio ou esclarecimentos que o próprio não possui, devido à falta de formação dada pela empresa, sendo assim sugerido aos novos colaboradores esclarecer qualquer duvida no decorrer do atendimento telefónico, via ferramenta de chat (Microsoft Teams) com os colegas mais antigos que se encontram em regime de teletrabalho.

Esta não foi a primeira vez que me deparei com o incumprimento da legislação por parte desta empresa.
Na altura de assinatura de contrato não é dada a escolha ao trabalhador se pretende o pagamento de subsidio de férias e natal nas respetivas datas, sendo o trabalhador informado verbalmente que os mesmos vão ser efetuados em duodécimos por ser esta a politica interna.

Assinei contrato com esta empresa a 06, Outubro 2020 e apesar de ter sido o pior contrato de trabalho que já me passou pelas mãos (€660 base + €4,27 subs. alimentação), resolvi aceitar devido ao atual estado do mercado de trabalho.
Neste é referido que a natureza do trabalho para o qual sou contratado engloba as tarefas de atendimento telefónico, resposta a chats entre outros. Assim como já me havia sido indicado na entrevista para emprego, que para além de atendimento telefónico, iria ter funções de backoffice (tratamento de e-mails e esclarecimento de dúvidas por chat). Vindo mais tarde a descobrir que se trata de uma linha exclusivamente de atendimento telefónico bilingue em português e inglês (40 a mais chamadas por dia), para agendamento de atos consulares e esclarecimentos Brexit.

Ao entrar nesta empresa, não houve qualquer tipo de formação preparada, nem mesmo uma introdução à empresa para a qual tinha acabado de assinar contrato. Nunca recebi nem um panfleto informativo ou mesmo uma caneta.
Dando entrada no dia 06 nas instalações da AMA (Laranjeiras), após assinatura de contrato na sede da Reditus (Alfragide) no mesmo dia de manhã, apenas para conhecer instalações e supervisor.
Os novos colaboradores foram então enviados para casa, pois ainda não havia acessos informáticos para os mesmo iniciarem funções. No dia seguinte foi dado acesso à plataforma AMA, de conteúdos formativos online, para realizar nos próximos dias 08 e 09 de Outubro em casa retornando às instalações da AMA na segunda dia 12, Outubro, no entanto os conteúdos da formação online em pouco ou nada se vieram a mostrar uteis para as funções que iria vir a desempenhar no próprio dia sem mais qualquer tipo de formação adicional. Apenas foi dada a hipótese de ouvir um dos colegas side-by-side (mais uma vez desrespeitando as recomendações de distanciamento social), no período da manhã para iniciar atendimento telefónico à tarde.

Na sexta feira dia 06 de Novembro , 1 dia após terminado o período experimental, e 3 dias após ter demonstrado a minha indignação pelo incumprimento do decreto-lei que obriga ao tele-trabalho, sou contactado novamente pela Gestora de Recursos Humanos Reditus Vera Santos, no final de horário de expediente a informar que o meu contrato iria ser rescindido e que devia aguardar por envio de carta para casa com a indicação de quantos dias ainda teria de dar à empresa.
Solicitei neste contacto novamente, que fosse fundamentada recusa de teletrabalho por escrito visto ainda ter de retornar às instalações da empresa. Novamente o meu pedido foi recusado e foi-me solicitado para fazer pedido via e-mail.


Pior experiencia de trabalho que tive até ao dia de hoje.
A Reditus demonstra um total desrespeito pelos direitos dos seus colaboradores e não parece ser politica da empresa ter em consideração a saúde dos mesmos.
Data de ocorrência: 7 de novembro 2020
Bruno Pinto
Bruno Pinto avaliou a marca
3 de novembro 2021

Não aconselho qualquer tipo de interação com esta empresa

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