No dia 28 de julho fui informada, por habitante da freguesia de Arca e Varzielas, que um terreno pertencente à herança do meu pai foi sujeito a um corte de castanheiros e nogueira por empresa contratada pela EDP para a limpeza da área abaixo das linhas de alta tensão.
Esta situação seria normal se eu, na qualidade de cabeça de casal, tivesse sido informada/notificada e/ou se a EDP tivesse um contrato assinado pelo proprietário para fazer a gestão do terreno em causa. Uma vez que tal não sucedeu e tendo em conta quer: a natureza das árvores abatidas (árvores de fruto, de crescimento lento, autóctones); a informação anteriormente prestada (o terreno poderia estar plantado desde que não alcançasse os cabos); a plantação de castanheiros e nogueira ser anterior à passagem dos cabos e a altura das árvores continuar a não representar problema à passagem dos mesmos, parece-me que a EDP agiu abusiva e ilicitamente.
Numa altura em que se fala em plantações responsáveis e respeito pela natureza e seu ecossistema a EDP não só lesou a herança da qual sou representante como cometeu um crime ambiental.
Embora a fruta recolhida fosse, atualmente, para consumo próprio o seu corte impede essa mesma fruição durante este ano e os próximos (tal como atrás referido o processo de crescimento é lento) e impede que num futuro próximo o proprietário comercialize o mesmo resultando numa menos valia para o prédio em causa.
Aguardo uma proposta à resolução deste problema qua acautele os prejuízos causados.
Data de ocorrência: 10 de agosto 2023
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