Segurança Social - Crime de xenofobia

No dia 8 de julho de 2020, no estive serviço de atendimento ao público da Loja do Cidadão do Saldanha com marcação com código xxxxxx para as 14H50 no balcão da Segurança Social. A funcionária destinada a atender-me, esperou que uma outra funcionária da Loja do Cidadão fosse ao meu encontro na sala de espera para que eu pudesse me deslocar até a mesa. quando me sentei na cadeira que estava a distância de segurança destinada de 2 metros e era incrível a altura da voz com que a funcionária se dirigiu a mim e sem me cumprimentar mandou-me sentar.
Perguntei-lhe se ela precisava de um documento meu de identificação, mas ela disse que não precisava de nada meu. A seguir perguntou o que eu queria e lhe expliquei que gostaria de pedir a revisão do escalão de abono de família e tinha trazido um comprovante da nova declaração de IRS(2019) assim como a declaração do IEFP que comprovava minha situação de desemprego; conforme me tinha sido indicado pela colega no Call Center.
Mais uma vez com grosseria ela disse que não precisava de nada meu e que eu não tinha razão nenhuma para pedir a tal revisão pois além de já ter o escalão A eu ainda usufruía de uma residência camarária e mais um auxílio para ajudar familiar doente. Eu afirmei que não recebia nenhum destes benefícios e ela então mostrou-me o ecrã do computador que claramente demonstrou que se tratava de outra pessoa, o que seria de esperar pois ela nem me perguntou o nome e já começou a tratar do "meu caso".
Eu pela primeira vez perguntei-lhe o nome que ela não mo disse, fazendo-se de desentendida e pedindo desculpas pelo engano. Só então ela pegou meu documento de identificação e acedeu ao meu processo.
A falar muito alto disse que eu teria que esperar os prazos para a revisão do abono. Eu então disse-lhe que segunda a Lei, sempre que houver alguma mudança na situação familiar o cidadão pode e deve pedir a revisão e que encontro-me em situação de desemprego desde agosto de 2018. Ela grita muito mais alto do que já estava a falar:
_ " a senhora entende das leis lá no seu país, aqui quem entende sou eu!"
Muito sinceramente, até senti minhas pernas perderem a força, porque vivo em Portugal a 18 anos, tenho dois filhos portugueses, e nunca fui tratada daquela maneira em nenhum dos muitos serviços públicos que já utilizei. Pela segunda vez perguntei-lhe o nome e ela desta vez j disse-me que no final do atendimento, se calhasse, eu saberia.
Entretanto já estávamos as duas a falar muito alto e assim sendo, aproximou-se uma colega a mandar calar. Eu pedi o livro de reclamações. Que meu foi negado com o argumento que “em tempos de “COVIDE” este serviço esta indisponível. Eu estava mesmo muito abalada, quando aproximou-se um segurança a pedir-me, esse sim com educação, que eu me acalmasse.
Foi então que eu perguntei se ele sabia o que era XENOFOBIA. O rapaz, que se via muito jovem e inexperiente disse-me que não. E eu fiz a mesma pergunta a funcionária que estava completamente estouvada a tirar papéis das gavetas e a preencher dados no meu processo. Ela não respondeu. Então dirigi-me a ele e a ela a explicar o que era e que era crime. Ela então diz:
_" ah eu dou-te a Xenofobia".
Afirmo, não sei como preenchi aqueles papéis e ainda fiz umas perguntas sobre prova escolar. Sentia-me toda a tremer. E no fim do atendimento perguntei pela terceira vez o nome dela e ela não nunca mo disse. Entretanto se sabe por este vir registado no recibo do atendimento descrito pelo número xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Assim sendo gostaria de apresentar uma queixa de Crime de XENOFOBIA previsto na Lei Geral da República n.º 134/99, de 28 de agosto do artigo 161º da Constituição Portuguesa contra a funcionária ILDA MARIA PEREIRA que efetivou o meu pedido de reavaliação do Escalão de Rendimentos, no dia 08 de junho as 15H20. Além disso, esta funcionária, paga com erário público proveniente do imposto que todos nós recolhemos, presta um mau serviço de atendimento em representação da Segurança da Social com balcão na Loja do Cidadão do Saldanha.