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Servilusa, Agência Funerárias, S.A
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Servilusa - Reclamação por mau serviço

Sem resolução
José Carlos Portugal
José Portugal apresentou a reclamação
16 de setembro 2018
Os serviços atinentes a um falecido são, há séculos de séculos, um ofício. A poderosa SERVILUSA tranformou-o num negócio. Um ofício é uma forma de vida, um negócio é... um negócio. A SERVILUSA pratica-o com desvelado zelo, o negócio.
Mal, péssimo, inadmissível!
A identificação do falecido, à entrada da capela, numa pindérica coroa de flores a emoldurar uma mais indigente ainda e mal enquadrada folha de papel A4 saída de uma apodrecida impressora - tudo mal aposto num cavalete maltratado - faz supor que o zelo na inscrição do título de "Eng.º" dispensou todo o descuido displicente outrossim a ausência de uma fotografia memorial do defunto.
Há coisas que pertencem à sensibilidade em vida cuja ausência na celebração dos rituais do passamento é inadmissível. Para quem se reclama do potentado (e predador...) do negócio dos mortos e, pouco tardará, dominará esse mercado, o descuido negligente para com os detalhes significantes é a mais singela prova de que, afinal, não são especialistas de coisa nenhuma diferente de facturação do apreciado dinheirinho.
Mas há uma copa! Sim, uma copa, com café e água e rebuçados para os atendentes. Tudo em self-service (self-servilusa): o café é vulgar, a máquina é manhosa, os rebuçados são da pior confecção contra-feita, o dispensador de água tinha manípulos presos por arames (um dos quais, aliás, faleceu), das bolachas (?) não falo. Não houve assistência nem reposição de stock ao longo de toda a função!
O pessoal que, vagamente e a espaços muito esparsos, se ia vendo pelas imediações e se suspeitava ser da empresa vestia fardamento gasto, brilhante de tão coçado, de muito chã apresentação. Surgiu, algures pelo primeiro terço da função uma tal supervisora, melhor fardada (ao modo de hospedeira de companhia aérea, com vistoso lenço de lycra amarela traçado ao pescoço) quem foi tal como veio: andante e mecânica, funcional e despachada, com resposta pronta de quem tem a "pragmática do negócio" bem treinada. Péssimo!!!
Como se não bastasse!
O falecido estava posto para velório em caixão aberto com o rosto coberto por lenço.

O LENÇO ESTAVA SUJO!

Abordada a tribo do negociante, foi chamada a passante do lenço amarelo. "Ai, se calhar foi alguém que chorou e a lágrima caiu no lenço!"

O LENÇO ESTAVA SUJO!

Sois incompetentes para fazer o que não fazeis a mínima ideia do que importa.

PÉSSIMO!!!
Data de ocorrência: 16 de setembro 2018
Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários
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16 de setembro 2018

Eu, que nem acredito em velorios, nao pude deixar de me sorrir ao ler esta peca de prosa funeraria...

Vai bem com o titulo: "O lenço de lycra amarela"