Telesgotos - Ocultação de tabela preços

1º A Telesgotos é uma empresa que se dedica à actividade de desentupimentos.
2º Corresponde à verdade que no dia 23.04.2021, a Telesgotos foi contactada por uma Senhora que calculamos ser a esposa do Reclamante que solicitou um serviço de desentupimento para o dia 24 de Abril, pelas 11h.
3º Nesse contacto e tal como é norma da Telesgotos, foi explicado à Cliente que a forma de funcionar da empresa era a seguinte: a equipa desloca-se ao local, verifica a situação e dá o orçamento. Se o mesmo for aceite, o trabalho é desde logo realizado pois a equipa já vai preparada e equipada para o efeito. Caso não seja aceite terá de ser paga uma deslocação no montante de € 30,00 a que acresce IVA à taxa legal em vigor, ou seja, € 36,90.
4º Chegada ao local a equipa verificou o serviço e informou a Sra. que o valor do serviço era de € 480,00 a que acresce IVA à taxa legal em vigor, ou seja, € 590,40. A mesma aceitou o valor e mandou avançar com o serviço.
5º A equipa realizou o serviço com sucesso e, no final, a Sra questionou se tinham multibanco ao que a equipa respondeu que não mas que se podia emitir uma referência multibanco para que a mesma procedesse ao pagamento, o que a mesma concordou.
6º Após receber a referência multibanco a Sra.referiu que ia efectuar o pagamento, tendo a equipa abandonado o local.
7º Sucede que, passadas algumas horas, o pagamento ainda não tinha sido efectuado, motivo pelo qual a equipa se deslocou novamente ao local para saber o motivo do não pagamento.
8º Ao chegarem ao local, quem os recebeu não foi a Sra. com quem tinham estado mas sim o marido, que calculamos ser o Reclamante.
9º Logo que a equipa técnica solicitou que fosse efectuado o pagamento, o Senhor referiu que não pagava e que preferia “dar o dinheiro na vossa mão do que pagar à Telesgotos”.
10º Ora, contrariamente ao alegado pelo Reclamante que teve um comportamento altamente ilícito pois tentou subornar dois técnicos, foi a equipa técnica quem, perante a situação chamou a Guarda Nacional Republicana.
11º Aquando da chegada ao local, a Guarda Nacional Republicana referiu que se tinham efetuado o serviço, e se o valor tinha sido antecipadamente aceite, deveria ser pago, ainda que depois apresentassem reclamação.
12º Ora, só perante a presença das Autoridades é que a Cliente efetuou o pagamento do serviço.
13º Releva ainda dizer que, não foi, em momento algum negado a emissão de factura. O que foi explicado quer à Cliente, quer ao marido, é que a facturação é electrónica e que na segunda feira (os factos ocorreram no sábado) a factura seria emitida e enviada via mail, o que, aliás, já aconteceu.
14º Também não corresponde à verdade que tenha sido solicitada qualquer tabela de preços. O que sucedeu é que a Sra. aceitou o valor apresentado e o marido quando chegou não concordou e por esse motivo não queria pagar, situação esta que é estranha à Telesgotos.
15º No que respeita à factura de uma empresa concorrente, como é evidente, a Telesgotos não se pronunciará, não podendo no entanto deixar de referir que é uma fatura de Fevereiro passada a uma entidade que nada tem a ver com o Reclamante nem com o local onde o serviço foi prestado, motivo pelo qual nem sequer pode servir de comparação, salvo melhor opinião.
16º Vale a pena reafirmar que o que aconteceu na realidade é que a Telesgotos deu o orçamento antes de realizar o serviço. Sublinhe-se, mais uma vez, que o Reclamante nem sequer estava presente aquando da adjudicação do serviço.
17º Ao contrário do descrito na Reclamação, o Reclamante mente na sua reclamação dizendo que foi aquele quem chamou as Autoridades Policiais e, mais grave ainda, tentou subornar os funcionários da Telesgotos para que os mesmos recebessem diretamente o dinheiro (valor mais baixo), enganando desta forma a empresa.
18º Face a todo exposto, a atuação do Reclamante é que é lamentável e ilícita, não a da Telesgotos que se pauta por cumprir com todos os normativos legais, prestando um serviço de excelência.