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Vertigo - Falta de pagamento devido a acidente grave nas instalações

Resolvida
Maria Antónia Saldanha
Maria Saldanha apresentou a reclamação
12 de março 2020
No dia 16 de novembro de 2018 fui pela primeira vez a este espaço para experimentar a modalidade de escalada livre. Quando fui recebida, com os meus amigos, informei que nunca tinha experimentado tal atividade. Depois de pagarmos pela sessão, deram umas indicações básicas sobre como se praticava e largaram-nos sozinhos a experimentar. Não foi feito nenhum comentário sobre se estávamos ou não bem equipados, apenas que, caso gostássemos, poderíamos adquirir um calçado adequado, percebendo aí que o que tínhamos não era apropriado. Quando lá estivemos não foi dado nenhum acompanhamento técnico e especializado a grupo de pessoas que estava, reforço, pela 1ª vez, naquele espaço, a praticar uma atividade com contornos de algum risco. Nem perguntaram que condições físicas tínhamos para esta atividade. Por nossa autoria, fizemos um aquecimento físico antes de nos iniciarmos. Ainda por duas ou três vezes pedimos ajuda, mas a única pessoa que estava como responsável estava do lado de fora do recinto de escalada, a conversar com pessoas que estavam na zona da cafetaria. Quando estava numa das paredes, senti dificuldades a descer e ainda gritei por ajuda, mas o único responsável continuava do lado de fora, pelo que acabei por cair desamparada de uma altura assinalável, embatendo sobre o chão. Como o chão não estava integralmente protegido, o meu pé esquerdo ficou preso entre uma das paredes e o chão, causando duas situações muito graves: uma fratura do maléolo externo esquerdo do tornozelo/ perónio e ferida inciso-contusa de 10 cm na zona dorsal da coluna esquerda do antepé. Dada a enorme hemorragia relacionada com este acidente grave, foi chamado o INEM, que, de imediato, identificou a gravidade e me transportou para o hospital. O responsável, perante o acidente, nem tinha kit de primeiros socorros pronto ou sequer conhecimentos para atuar nessa situação, tendo sido ajudada por outras pessoas, sem qualquer conhecimento, que ali estavam naquele momento.
Quando entro nas urgências do hospital, fazem todos os exames e testes para me darem um diagnóstico muito negativo e que exigia uma cirurgia de urgência com osteossíntese com 2 parafusos e uma sutura especializada. Ambas as situações obrigam a uma incapacidade laboral de 8 a 10 semanas.
Após esta situação, nunca recebi nenhum contacto da entidade ou sequer uma manifestação de preocupação face à gravidade do incidente ocorrido no seu local, onde recebem pessoas de todos os estilos, idades e conhecimentos, de forma muito negligente, como se provou.
Foi necessário, mal tive capacidades para isso, que eu contactasse a entidade e iniciasse o processo de ativação do seguro. Ora, desde o meu primeiro contacto, a 27/12/2018, até hoje, a entidade foge ao pagamento do acidente, sem qualquer preocupação ou demonstração de que está a tratar do processo. A troca de comunicações aparenta sempre que estão a tratar, mas, na verdade, passam sempre a responsabilidade ou para a seguradora, ou para uma colega que, entretanto, não estava. E o que é facto é que já tive de fazer duas cirurgias, tenho de passar o ano em hospitais devido a efeitos colaterais destas cirurgias, tenho imensas limitações físicas e a minha actividade, profissional e pessoal, foram afectadas, nomeadamente no que diz respeito a actividade física que está sempre dependente de como reajo a todos os tratamentos e intervenções que tenho de fazer até hoje. Aguardo, aliás, por um diagnóstico sobre o pé lesionado que me pode levar a nova paragem e imobilização e inclusive cirurgia. Desde novembro de 2018 que tenho tido milhares de euros em despesas diretas, com a saúde, e à entidade teria bastado ativar o seguro que é obrigada a ter.
Data de ocorrência: 12 de março 2020
Esta reclamação foi considerada resolvida
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