Abaixo a reclamação efectuada junto da VOLVO em final de Janeiro de 2024, e que a VOLVO nunca assumiu as responsabilidades:
"Ao ir realizar a revisão anual, em Janeiro de 2024, e ter mencionado que o carro continuava a ter algumas vezes um arranque, para mim estranho, um arranque agressivo, com a viatura a “estremecer”, mais uma vez me foi dito que seria visto durante a revisão. No dia da revisão, fui contactado para ir ao Concessionário para falarmos sobre a situação da viatura e foi-me comunicado que o tal “arranque agressivo” tinha a ver com uma “folga” / cambota do motor, e que derivado da situação o motor tinha sido afectado e numa primeira análise seria uma arranjo superior a 6.000 euros, mas dependendo do que o motor mais “a fundo “ apresenta-se poderia ser uma reparação ainda mais elevada. E a viatura neste momento deveria estar parada, para não provocar / aumentar danos no motor.
Obviamente, fiquei completamente estupefacto com esta informação. Simplesmente porque não é normal acontecer num carro com 33.700 Kms, mais ainda fazendo as revisões indicadas pela marca, e sem apresentar anomalias nos indicadores da viatura, e ainda mais pelo que antecedeu esta situação.
Acontece, que eu como cliente, já tinha referido esta situação do “ARRANQUE AGRESSIVO” pelo menos desde / durante o ano de 2022, pessoalmente no Concessionário, e nomeadamente há 1 ano atrás em Janeiro de 2023, está registado na ficha de recepção para revisão pelo concessionário a minha queixa de “ARRANQUE AGRESSIVO”, nessa altura a viatura tinha 24.400 Kms e como referi a queixa já vinha de antes desta revisão.
Ou seja, o problema, detectado pelo cliente, ou seja por mim, vem de há mais de 1 ano e meio, e agora é descoberta finalmente a anomalia, que entretanto provocou danos no motor e posso ter uma reparação para cima dos 10.000 euros, e a Volvo acha isto normal, não assumindo responsabilidades.
O que me foi referido perante a minha questão, de que se eu me queixava e nunca nada foi feito, como me podem agora vir comunicar e passar para mim esta situação, é que o veiculo era analisado nas “máquinas” e tudo estava de acordo com os parâmetros da marca …. Algo aqui está errado, o cliente nada tem a ver com os parâmetros de análise da marca. Se eu me queixei, há mais de certo de 12.000 kms atrás e 2/ 3 anos atrás, porque achava algo anormal no arranque, e a marca não detecta nas revisões/parâmetros, então se calhar terá de rever critérios e parâmetros, deixar a viatura a circular até ter uma situação que pode acarretar um custo superior a 14.000 euros, numa viatura com 33.700 Kms e antes dos 24.000 Kms já existiam queixas, tem de ser uma responsabilidade da marca.
E deixem-me referir que o Concessionário sempre deu a melhor atenção, e explicações mas se a Volvo não tem aparelhos ou processos instalados para detectar anomalias e até nem detecta aquelas que os condutores / clientes lhe comunicam, então a responsabilidade é da Volvo e não do cliente, poderemos chamar “ avaria provocada por negligencia da VOLVO ” , além que o defeito do motor deverá ser de origem, considerando que não é minimamente normal esta situação ocorrer numa viatura com menos de 20.000 Kms, altura em que existiram as queixas, registadas depois na revisão com 24.000 Kms.
A conclusão será obvia, se atempadamente detectada, seria porventura uma intervenção normalíssima o deixar a viatura continuar com a anomalia levou ao desgaste e aos estragos agora existentes no motor / peças do motor, só que não foi culpa do cliente, esse detectou que algo não estava normal, aparentemente, e tinha razão, a VOLVO é que não detectou ….. nem com o alerta do cliente ……
Acrescentar, que a imobilização da viatura está ter impacto nas deslocações quando necessárias.
Agradecia uma resposta rápida da VOLVO a esta reclamação pelo impacto que está a ter e caso não suceda, já que considero a situação surreal perante os factos e a Volvo não assumir claramente a responsabilidade pela situação."
Data de ocorrência: 24 de janeiro 2024
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