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O presidente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), João Carvalho, avançou no Parlamento, esta quarta-feira, que o regulador iniciou uma acção inspectiva à Transportes Sul do Tejo (TST) "devido à quantidade de reclamações que existem".
Esta inspeção surge depois de uma outra iniciada em 2016 e que incidiu sobre 36 operadores de transportes a nível nacional, representativos de 86% das carreiras registadas, e cujo processo de análise foi iniciado novamente este ano.
O seu objetivo é perceber o tipo de contrato que os operadores têm e quais as carreiras que operam.
A reclamação de Raquel Lamas, no Portal da Queixa, é relativo a uma condução abusiva do motorista. Adicionalmente, a utente afirma que a sua condução dificulta a paragem do autocarro no local destinado, motivo pelo qual chega muito mais cedo à paragem e fora do horário previsto.
Contudo, existem outras insatisfações registadas, nomeadamente quanto à falta de formação dos motoristas, atrasos nos horários previstos ou até acerca da ausência de limpeza e segurança nos autocarros.
No final da audição na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, João Carvalho explicou que este trabalho junto de 36 operadores de todo o país "não é uma inspecção, mas poderá dar origem depois a uma acção inspectiva".
Relativamente à acção inspectiva realizada em 2016 ao Metropolitano de Lisboa, João Carvalho adiantou que, na sequência do relatório preliminar, está ainda a decorrer o período para o contraditório, prevendo que o relatório final seja enviado ao Governo e ao Metro em Fevereiro.
Fonte: Jornal de Negócios
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