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A recém-criada Associação Nacional Parceiros Plataformas Alternativas de Transportes (ANPPAT), que integra as plataformas Uber e Cabify, sugeriu hoje que, à semelhança do que acontece nestas empresas, os taxímetros devem estar ligados à Autoridade Tributária para evitar fugas ao IVA.
Adicionalmente, apontam algumas falhas à proposta de Lei 50/XIII, que irá regular ambas as plataformas. Não a consideram "negativa" apenas como "razoável, mas com pontos que suscitam dúvidas e preocupações".
Facturação imediata da Uber e Cabify
O presidente da associação, José João Pica, lembrou que qualquer viagem das plataformas Uber ou Cabify é “faturada de imediato” assim que termina, manifestando a importância da medida e lembrando tratar-se de um processo “límpido e transparente”.
Para que serve o dístico?
José Pica referiu ainda que os parceiros não conseguem perceber a obrigatoriedade de um dístico nas viaturas das plataformas:
"Achamos que poderá acarretar perigos, não só para parceiros e motoristas, mas também para os utentes das viaturas afetas às plataformas. Hoje, quem passa pelas viaturas não sabe se a viatura é de uma plataforma ou não, mas quem está no meio e anda na rua todos os dias sabe. A partir do momento em que há um dístico, é mais provável que haja problemas.”
Recolher passageiros na via pública
João Pica lembrou também uma outra questão com a qual os parceiros das Plataformas Alternativas de Transportes não concordam, a de as viaturas não poderem recolher passageiros na via pública: “Se nos vão regular e vamos estar em conformidade, como é que podem dizer que não podemos parar? Então e quando chego ao aeroporto para recolher um cliente e não posso parar porque sou multado? Como é que faço?”
Fonte: Dinheiro Vivo
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