Compras online geram cada vez mais reclamações

No primeiro trimestre de 2018, as reclamações relacionadas com o comércio eletrónico aumentaram 51%.

Compras online geram cada vez mais reclamações

No primeiro trimestre do ano de 2018 o Portal da Queixa - a maior rede social de consumidores em Portugal - registou um aumento na ordem dos 51% do número de reclamações relacionadas com o comércio eletrónico, face ao período homólogo.

Este aumento significativo, está diretamente relacionado com o aumento na utilização da internet pelos portugueses para realização das suas compras online.

“Hoje em dia, a internet é uma das ferramentas mais utilizadas pelos portugueses, consequentemente, as experiências de consumo online aumentaram e, inevitavelmente, as reclamações também. No primeiro trimestre de 2018, registámos um aumento de 51% do número de reclamações relativas às compras online”, destaca Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa.

 

Burlas com casas de férias são preocupantes

O Jornal de Notícias destacou na sua edição de Domingo, que os consumidores são aliciados com ofertas de baixo custo para a compra de semanas de férias, que podem sair mais caras no final.

As casas de férias são frequentemente negociadas entre particulares, um negócio cheio de riscos que, todos os anos, apanha desprevenidos. Nesta altura do ano, o OLX já tem mais de 2200 anúncios para casas de férias, que "voam" em apenas 18 dias, em média. Mais de metade ficam no distrito de Faro. "É também a zona onde temos mais casos reportados", revela Giancarlo Bonsel, country Manager do Grupo OLX em Portugal. Apesar de servir apenas de "montra", porque os negócios são fechados fora do site, o OLX tem investido na revisão manual dos anúncios e no desenvolvimento de um algoritmo de inteligência artificial que ajuda a despistar anúncios que não cumprem as regras ou levantam suspeitas.

Pedro Lourenço, CEO e fundador do Portal da Queixa, recomenda às pessoas que "pesquisem antes de efetuar qualquer pagamento" e desconfiem "do preço muito baixo e da necessidade de reservar sob pressão". O melhor será, se possível, "efetuar a reserva apenas em locais que já conheça ou que tenha boas referências de amigos ou familiares".

 

Apresente sempre queixa

Quando há problemas, diz Pedro Lourenço, "a identificação dos prevaricadores é muito difícil, pois são utilizados dados de contacto falsos, como nome e email e o telefone é usado apenas para este fim", pelo que a formalização de uma queixa formal junto das autoridades é fundamental para identificar o burlão.

Nestes casos, fazer queixa nas autoridades é fundamental e não tem custos para os queixosos, uma vez que se trata de crime. Além de poder travar a atividade junto de outras vítimas, pode permitir recuperar montantes pagos por cartão de crédito (acionando o seguro) ou transferência bancária ou referência multibanco (depende das contas e dos bancos, mas é possível nas primeiras horas). - Ler a notícia na íntegra aqui

 

 

 


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