112 - Número Europeu de Emergência
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Performance da Marca
5.8
/100
Insatisfatório
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Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
1,8%
Tempo Médio de Resposta
1,8%
Taxa de Solução
2,1%
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27,7%
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30,8%
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112 - Péssimo atendimento

Sem resolução
Maria Dulce Oliveira Pinto Veloso Baptista de Almeida
Maria Almeida apresentou a reclamação
14 de novembro 2016

Encontrando-me eu em fase avançada de depressão (daí só hoje expôr a minha situação), venho assim mostrar o meu desagrado pelo atendimento a que fui sujeita no dia 6/11 no serviço de psiquiatria nos HUC e dia 7/11 pelo serviço de emergência (112).
No dia 6 fui atendida no hospital por um psiquiatra acompanhado de uma colega, cujos nomes desconheço e se tentar saber quem eram nunca consigo entrar em contacto com ninguém não sei porquê, apesar dos telefones tocarem, expliquei por alto a minha situação que se estava a agravar de uma forma galopante, sem entrar em muitos pormenores, este sr. Dr. apenas me substitui a medicação que eu estava a fazer e como eu andava a fazer medicação para dormir disse-me que apenas iria trocar esse por um outro porque o primeiro faz aumentar o peso. Ainda tive tempo de lhe dizer que me sentia bem com aquele comprimido e não achava que ele estivesse a interferir no meu peso. Mas levou a dele avante. O que me levou a ir a esta urgência, foi o facto de não me sentir bem, e como é do conhecimento de todos não nos devemos auto-medicar. Porque bastava eu ter introduzido na minha medicação habitual mais uma toma de um dos comprimentos e já fazia a diferença! E isso vim a constatar quando consultei o meu médico, que não entendeu a substituição total da medicação. Já fui atendida algumas vezes naquele serviço, por médicos que fazem jus à profissão. Médicos interessados pelos doentes, em saber o que os levou áquele estado... neste caso dei-me com um médico que nitidamente estava ali para despachar, Havia apenas um doente a seguir a mim. Embora isso também não fosse desculpa. Uma consulta de cinco minutos " e agora põe-te a andar que tenho mais que fazer", foi a ideia com que fiquei. No dia 7 Iniciei a medicação por este médico prescrita, que se já andava angustiada, pior fiquei, passei a ter uma "escuridão absoluta" no meu interior, e à noite quando fiz a medicação para dormir (que por sinal também faz aumentar o peso), não só não me acalmou como me ía matando. A tensão arterial disparou (sou hipertensa), a cabeça parecia que rebentava, uma sensação terrível a todos os níveis. É aqui que entra o 112. Gritei pelo meu marido que não se encontrava junto a mim, ao mesmo tempo que ligava para o serviço de emergência. Passei o telemóvel ao meu marido porque já não me encontrava com forças para falar e sentia a lingua a enrolar. Ele foi relatando a urgência que eu tinha feito no dia anterior, a mudança de medicação e do lado de lá da linha não mostraram interesse em vir. Puseram-me a falar com uma psicóloga, quando eu perguntei se a ambulância já vinha a caminho. Obtive um "NÃO", porque o médico não achava necessário. Tive que gritar e dizer que tinha a tensão a 23/13. Só nessa altura entenderam que uma ambulância era realmente aquilo que eu estava a implorar!!!!
Vieram. Estou felizmente cá para contar. Mas o desfecho poderia ter sido outro!

Data de ocorrência: 14 de novembro 2016
Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários
15 de novembro 2016

Muito obrigada. Bem preciso! E muita paciência para lidar com situações como estas...