Quer nos contactos por e-mail, quer via Portal da Queixa, a ADSE limitou-se a remeter-me para questões legais e a adiar a análise da proposta que fiz para um futuro indefinido. Os dependentes perdem o direito à ADSE desde que tenham inscrição obrigatória na SS, independentemente dos rendimentos que aufiram. Isto é, por exemplo um estudante que pretenda trabalhar a tempo-parcial, com um rendimento de cem ou duzentos Euros por mês, perde os direitos. Porquê? A minha sugestão foi de reapreciarem o regulamento, no sentido de indexarem a perda dos direitos a ultrapassar um determinado valor (anual/mensal) de rendimentos. Estas políticas são completamente retrogradas e desincentivam e desmoralizam os jovens que pretendem ter algum rendimento para as suas despesas, aliviando o agregado familiar. A ADSE pouco e interessa com as famílias e com a situação que estão a passar, ainda por cima com um superavit na ordem dos mil milhões de Euros. Há cerca de 10 anos passaram a contribuição de 1,5% para 3,5% sem dar qualquer satisfação aos beneficiários, ainda por cima numa altura de grave crise económica e que os funcionários públicos ajudaram a pagar e em que sofreram graves cortes e congelamentos salariais. Nas últimas eleições, todas as listas prometeram reavaliar e baixar este desconto nos seus programas de campanha, mas para até agora nada foi feito, a não ser um estudo de sustentabilidade. Pagamos 14 vezes por ano um serviço que parece estar cada vez mais longe do "apoio à doença dos servidores do estado", em que as as contribuições são parcas num mercado de saúde privado cada vez mais inflacionado. Estou a ponderar seriamente analisar outras ofertas de seguros de saúde.
Voltaria a fazer negócio? Não
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