No dia 24 de Maio de 2016 participei um sinistro ao abrigo do seguro multiriscos. Essa participação devia-se a uma uma infiltração na habitação.
Contactei uma pessoa para detectar o problema, picheleiro, que após análise e avaliação da situação, confirmou isso mesmo. Fez inclusive um teste muito simples e credível. Fechamos todas as torneiras e saídas de água e o contador ainda continuava a contar, embora muito devagar.
Como essa situação está coberta no seguro, fiz a devida participação.
Foi agendada para dia 1 de Junho a visita de um perito para avaliar a situação. 7 dias após a participação.
O perito, apenas olhou para os locais onde realmente eram visíveis as infiltrações e após várias fotografias comprovativas, chegou à brilhante conclusão que seriam as juntas do poliban, onde não apresentavam qualquer sinal de estarem danificadas e ele ter sido informado que já tinham sido alvo de rectificação e manutenção há 6 meses atrás. Nem fez o simples teste de fechar as torneiras e olhar para o contador, conforme eu lhe disse que já tinha feito.
Assim obtive hoje, 1 mês após a participação e depois de um contacto a pedir resposta, a seguinte resposta:
"Após análise detalhada das circunstâncias do sinistro e do relatório pericial, temos a informar que os danos reclamados não encontram acolhimento na Apólice contratada, pelo que não iremos assumir a reparação mesmos.
Foi apurado em sede de peritagem que estes decorrem de infiltrações pelas juntas do poliban.
Mais informamos que só a realização de uma pesquisa invasiva poderá confirmar se existe rotura hidráulica como indicado por V.Exa, sendo que, aquando da vistoria essa possibilidade pareceu reduzida, uma vez que a fração inferior não apresenta danos."
Como devem compreender 30 dias para reparação de uma infiltração é demasiado tempo.
Por isso, já procedi à análise e reparação dos danos. Foi identificada uma ruptura hidráulica conforme suspeita anterior.
Os danos limitaram-se há minha fracção por ser um ruptura muito pequena. Situação que de certeza iria provocar danos na fracção anterior se não fosse resolvida. Não é minha forma de estar levar essa situação para esse campo para que fosse considerada como tal.
O problema foi resolvido há 10 dias atrás, levando a um custo da minha parte.
As companhias deveram ter peritos que ofereçam garantias de segurança e profissionalismo quer no acompanhamento quer nas análises/peritagens que efectuem.
E não ter supostos peritos que apenas olham para as situações e avaliem em função do juízo que fazem, não em função de análises técnicas, profissionais e cuidadas.
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