Allianz - Sinistro automóvel

SINISTRO: 133389793

No dia 20 de Novembro de 2014 (não é engano, é mesmo 2014!) um veículo que circulava na via pública embateu com violência no meu veículo que se encontrava estacionado à porta de minha casa, tendo provocado a sua perda total.
Contactei a Allianz no dia seguinte de manhã (o acidente ocorreu por volta das 21:30) e aí começaram as mentiras, as informações falsas, a “estratégia” para levar ao desespero o lesado.
Não podiam tomar conta do sinistro, em virtude de não terem a Declaração Amigável. Informados de que o responsável pelo sinistro tinha sido levado para o hospital pelo INEM, “aconselharam” a que fosse ao hospital assinar a declaração amigável.
Disse-lhes que precisava de um carro para me deslocar para o emprego, disseram que só depois de a Allianz analisar a situação e assumir a culpa é que teria direito a um veículo de substituição.
Ao longo deste ano e meio de contactos telefónicos, as frases que mais ouvi são que “vão reforçar o pedido de esclarecimento junto da gestão” ou “vamos agendar um contacto telefónico” ou ainda “não temos possibilidades técnicas para transferir chamadas telefónicas”.
Nunca fui contactado telefonicamente por estes senhores, apesar de vários agendamentos efectuados pelos colaboradores do “Apoio ao Cliente”.
Aos emails que envio a solicitar informações, respondem quando querem (chegam a demorar mais de um mês ou simplesmente não respondem) com conteúdo completamente desajustado ( por ex: esclarecimentos relativos a um email respondidos com um copy/paste do mesmo email).
Para cúmulo, o Provedor do Cliente da Allianz, para quem (ingenuamente) recorri confirma que os procedimentos são correctos e pasme-se, descobre na proposta de indemnização da Allianz o valor de 8780 euros, valor que nem a própria Allianz teve coragem de escrever. De notar que no seu relatório anual faz constar “en passant” que têm 1 processo por resolver! Sem número de processo ou qualquer referência específica, é o meu sinistro ou vale para todos os que não estão resolvidos?
A Allianz refere na sua página Web que fornece as gravações dos telefonemas. Os colaboradores também dão essa informação e acrescentam que estão acessíveis a qualquer momento, mediante solicitação, que nunca são destruídas. Quando as solicitamos, não as fornecem. Obrigados pela Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), escudam-se em problemas técnicos e que apenas as mantêm por 90 dias!
Para terminar, a Allianz faz constar que pretende resolver com brevidade os sinistros (ver os prazos que apresenta!). Em 18 de Dezembro de 2014 pedi uma indemnização de 8500 euros, o que tendo em conta o valor do salvado, significava um encargo para a Allianz de 6720 euros, que não foi aceite pela Allianz.
Hoje, um ano e meio depois, com muitas noites (minhas) por dormir, muitas horas gastas em comunicações, muitos transtornos sofridos, a Allianz propõe-se gastar um valor de 8000 euros, substancialmente superior ao que inicialmente se recusou a pagar.
Ao longo deste tempo, registo que aquilo que parece ser incompetência e falta de profissionalismo, em que parecem não saber o que fazem nem o que dizem, com informações contraditórias e erradas, é apenas uma máquina bem montada, em que visam uma estratégia em que massacram os lesados e os levam ao desespero, fragilizando-os e tentando vencê-los pelo cansaço, obtendo assim benefícios no processo negocial.
Deplorável!

Relativamente à queixa que apresentei em 10 de Maio de 2016 e registada com o nº 4046816, recebi em 20 de Julho, às 15h53, o seguinte:

Informamos que a sua reclamação Nº 4046816, foi concluída e resolvida por um dos seguintes motivos:
Indicação da marca ou entidade visada
Indicação do utilizador

Como eu não vos dei essa indicação, presumo que a mesma tenha partido da Allianz. Acontece que desde a data em que a queixa foi colocada não recebi qualquer comunicação da Allianz nem nunca recebi nenhum cêntimo da Allianz, pelo que o processo permanece inalterado.
Agradeço, pois, que a indicação que aparece na reclamação "RESOLVIDA" seja retirada com urgência, já que não corresponde à verdade.
Aguardo vossa resposta.
Com os melhores cumprimentos,
Agostinho Santos