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Banco Santander Portugal

Banco Popular - Cobrança de AIMI a quem não tem que pagar AIMI

Resolvida
João Cunha
João Cunha apresentou a reclamação
16 de novembro 2017

 




Adquiri uma casa em sistema de Leasing com o Banco Popular.

O meu VPT é de €178.840,00, logo o IMI será 172.840*0.35=604,94 / 3 = 201,65€ (3 pagamentos). Até aqui OK. Impostos são impostos e todos temos que pagar a nossa parte.

Este é o valor que está no meu registo predial (datado de Fevereiro de 2016).

Qual não é o meu espanto em que ao verificar a minha conta bancária que possuo alocada à casa e a despesas inerentes (contas e afins) verifico que me fizeram um débito do nada no valor de €691,36.

Prontamente contactei o Banco Popular e disseram que era relativo ao AIMI.

Além disso questiono igualmente se, o próprio banco, não deveria avisar as pessoas sobre esta questão? Será que um dos direitos como consumidor não é o direito à informação?

Então mas fazem-me pagar um imposto adicional de valor superior ao total do imposto normal anual?

Na ótica de consumidor, os bancos (e consequentemente o Banco Popular) estão a fazer uma interpretação literal da Lei e do contrato que têm assinado connosco.

Entendo que a Autoridade Tributária (AT) está a obrigar a pagar, indiretamente, quem não deveria pagar.

No que concerne a clausula do contrato que referem (algo vaga e ambígua para chegar aos mínimos de aceitabilidade), consideramos que sendo o AIMI um imposto novo, que nada tem a ver com o IMI, uma vez que tem o título de Imposto de Selo e nem é receita dos municípios, mas sim do Fundo de Estabilização da Segurança Social, questionamos como pode contratualmente o cliente comprometer-se com algo que desconhece e que da sua aplicação pode resultar uma formação errada da sua escolha e vontade?

Além disso, nunca houve qualquer informação por parte do Banco Popular, que este novo imposto sequer existia, não houve qualquer explicação, que iria ser imputado a nós (e porquê), que nos iriam debitar o valor, ou qualquer tipo de informação. Apenas chegaram e debitaram da conta que temos alocada às despesas da casa. Não estará o Banco Popular a faltar ao dever de informação ao cliente?

Numa ótica de argumentação de pretendermos a restituição do valor cobrado e de não aceitarmos estarmos a ser incumbidos de pagar este imposto dito “adicional” ao IMI estão:
• O legislador criou uma norma de isenção destinada a PARTICULARES, em que estes, desde que não tenham um património imobiliário global superior a 600 mil euros, não estão sujeitos ao AIMI (1.2 milhões para os casados);
• O objetivo da Lei foi tributar contribuintes (coletivos ou individuais) com elevado património imobiliário; Não quem tem uma casa com um VPT de €178.840,00 independentemente do tipo de contrato praticado;
• Nestas situações de leasing imobiliário, com a leitura que as instituições de crédito estão a fazer dos contratos, quem acaba por suportar o AIMI não é o proprietário do bem, ao contrário do que pretendia o legislador;

Teoricamente e, com esta aplicação que achamos cega (e que entra até no ridículo), até um contribuinte com um património imobiliário global de 10 000 euros suporta o Imposto. Será aceitável?

Resumindo, como consumidor entendo que, nestas situações, nem o Banco, nem o cliente deveriam pagar o Imposto.

Antes de avançar por outras vias (e no final do dia a própria imagem do Banco Popular é que irá sofrer porque não precisam de mais má publicidade), irei dar possibilidade ao Banco Popular informar a AT de que determinada fração (localizada na morada mencionada no contrato, caderneta predial, com determinados detalhes dos locatários), da sua bolsa de leasing, é relativa um contrato com determinado contribuinte.

Entendo que por motivos de confidencialidade, o Banco Popular não acede a dados que não devem a ceder e será a AT que faz as contas, enviando, ou não, a fatura para o contribuinte diretamente ou através do banco, nos casos em que não há isenção.

Este tipo de conduta lamentável por parte do Banco Popular já não nos é estranho e questiono se será assim que se tratam clientes cumpridores (que pagam a tempo e horas) em vez de criarem mecanismos para os proteger.



 

Data de ocorrência: 16 de novembro 2017
Santander
11 de dezembro 2017
Resposta enviada ao reclamante.
João Cunha
12 de dezembro 2017
Bom dia.

Ainda não recebemos qualquer esclarecimento em relação às questões enviadas por carta registada ao Banco Popular, Banco de Portugal e a alguns partidos políticos envolvidos na concepção da lei (se não as sabem fazer, não inventem...).

Ou seja, pretendemos o cabal esclarecimento:

1. O fundamento contratual ou legal para o débito de um montante na nossa conta, sem qualquer comunicação prévia;

2. O fundamento contratual ou legal para a transferência de uma obrigação associada à condição de pessoa colectiva, que não é o nosso caso;

3. Requerer, sem mais delongas, a imediata devolução do montante injustificadamente retirado da nossa conta (sem qualquer explicação ou aviso prévio) e evitar futuros débitos de teor semelhante;

4. Questionar o Banco Popular do motivo para que servem os testes de stress de liquidez financeira que fazem aos clientes e que tanto fizeram questão de nos fazer, para conseguirmos obter qualquer tipo de financiamento para a aquisição do nosso imóvel. Relembramos que o Leasing Financeiro foi a única opção que nos foi dada (de forma mandatória por quem conduziu o nosso processo) na altura baseada no nosso perfil... para agora andarem a imputar este tipo de custos baseados em pressupostos ambíguos e abusivos .

Situação muito lamentável e que não dignifica em nada a imagem do Banco Popular.


Assim sendo, este caso não se encontra de todo encerrado.

Obrigado.
Santander
3 de outubro 2023
Caro(a) Cliente,

Obrigado pela partilha da sua experiencia.

Consideramos que a situação apresentada já se encontra resolvida, contudo, caso exista alguma outra questão não hesite em dirigir-se à nossa página em Atenção ao Cliente | Santander.
Apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

Banco Santander Totta, SA
Atenção ao Cliente
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