Em Março de 2021, a minha mãe recebeu uma chamada telefónica, na qual a pessoa se apresentou como colaboradora da wizink, e informou a minha mãe, que o seu cartão tinha sido alvo de tentativa de burla no Algarve, e caso quisesse desativar o cartão deveria responder às SMS que lhe iriam ser enviadas, e que assim, aquele cartão iria ser cancelado e receberia um novo.
Uma vez que, há algum tempo atrás, o cartão da minha mãe, tinha mesmo sido alvo de tentativa de burla, a minha mãe, achando que a informação dessa tentativa de burla, seria confidencial , e só a wizink poderia saber dessa intenção, respondeu às SMS, que lhe tinham enviado, e que ela recebeu como contacto da Wizink.
Acontece que, esta sim, foi a forma de burlarem a minha mãe, retirando lhe dinheiro que foi transferido para um cartão Revolut.
Ao ser identificado a falta deste dinheiro, a minha mãe entrou em contacto com a wizink, em que a empresa lhe disponibilizou logo o dinheiro, só que, não se dá como culpada desta fuga de informação, e vem neste momento, falar lhe da possibilidade de ela vir a ressarcir a empresa desse montante.
Ora, havendo regras para a protecção de dados dos clientes, em que essa regras estão descritas no Regulamento Geral sobre a Protecção de Dados, esta resposta jamais deveria ser dada por uma empresa a quem as pessoas confiam os seus dados pessoais, e muito menos a uma cliente, que sofreu de uma fuga de dados de informação para fins criminais.
E, após terem conhecimento do uso indevido dos dados dos clientes, não apresentam queixa nas autoridades competentes, para que estas, abram uma investigação desses casos( esta informação foi dada por colaboradores da Wizink) e dão como resolvido o processo de fraude, sem eles terem a intenção de investigar, nem aguardam pela resolução da queixa feita pela pessoa lesada.
Foi também pedido, que seja enviado por escrito, o facto e os motivos de darem um caso resolvido e sem culpa deles, caso esse que ainda se encontra em investigação, pelo motivo de ter sido apresentada queixa pela minha mãe, e a empresa não dá mais resposta nem informações acerca de um assunto em que os dados pessoais da minha mãe caíram nas mãos de pessoas alheias ao contrato, e com intenções de má fé.
Data de ocorrência: 19 de abril 2021
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