Venho por este meio apresentar uma queixa - reclamação pela forma com que a minha empresa e o seu representante, eu, vem a ser tratada pela instituição bancária Montepio de Évora balcão praça de Geraldo, mas principalmente com foco na última situação ocorrida, que levou ao limite do admissível.
A empresa do qual sou representante é Prisma Intemporal LDA. Com o NIF 514057092, com o número de conta na instituição já anteriormente fornecido, conta no qual decorre o crédito que me permitiu iniciar o negócio.
Nos últimos 2 anos tive alguma dificuldade em conseguir cumprir a tempo o crédito, tendo nesse espaço atrasado cerca de 4 prestações mensais. Sendo que há cerca de dois meses tive hipótese, não só colocar em dia a prestação como efectuar uma amortização de 60.000 mil euros no seu todo. Operação esta que foi preparada e precavida por mim com varias conversas e mails para sabermos quais as custas de todo o processo e para que se passasse todo o valor e despesas inerentes, para a prestação a decorrer até ao seu termino. Permitindo assim regularizar também a conta.
Como referi solicitei e fiz questão de lembrar ao Sr. Sérgio Escala, gerente do balcão que colocasse todo o valor das custas e comissões no valor, para que ficasse com a conta regularizada e não tivesse nenhuma surpresa desagradável, pois, anteriormente essa mesma situação já tinha ocorrido, já estava de sub-alerta.
No mês seguinte à regularização e antecipação e já após ter feito uma transferência de 210€ (valor acima da prestação calculada pelo balcão 204€ aproximadamente, que também não se veio a verificar), recebo uma carta indicando que teria um valor negativo na conta à ordem de aproximadamente 1000€. Solicitei de imediato uma reunião com o Gerente Sr. Sérgio Escala para me esclarecer que valor seria aquele, de forma resumida a resposta foi, que por lapso (do mesmo ou da instituição) aquele valor não foi agregado ou descontado do valor que coloquei à disposição do banco para realizar toda a operação e pertencia a uma comissão da transacção solicitada.
Indignado com a situação e tendo-me desprevenido financeiramente com o intuito de baixar a despesa da empresa para a tornar sustentável, solicitei uma resolução interna ao banco,
pois não vejo onde eu possa ter errado, para mais o Sr. Sérgio Escala disse-me que assumia a responsabilidade do erro e inclusive se ofereceu para regularizar as despesas (juros de mora) relativos a esta situação, o que sinceramente me parece ser uma resolução pouco profissional e a qual não serve os meus interesses e princípios.
Após um mês sem resposta e mais uma vez partindo de mim, nunca do banco, fui tentar saber qual seria o ponto de situação relativamente ao exposto, resposta resumida: “Lisboa” (Sede do banco) informa que aceita passar para o prazo (credito a decorrer) 50% do valor da comissão, tendo a cada mês que não regularize o valor juro de 12€ aprox relativo aos outros 50%. Como não podia deixar de ser, continuo a sentir-me usado e lesado a favor dos superiores interesses do banco e do seu fraco profissionalismo ou de alguns dos seus colaboradores.
Continuo a não aceitar a resolução apresentada, que na minha forma de ver, esta a imputar-me responsabilidade sobre o ocorrido, visto continuar a propor que regularize
metade do valor, “Lisboa”, que por ventura e dado a leveza com que tudo é tratado, possivelmente nada sabe sobre o ocorrido no balcão de Évora.
Pergunto:
1) Sou eu Carlos Fernandes ou a empresa, que após todo o alerta que fiz, antes da transação e após vários erros similares do banco noutras negociações anteriores do mesmo crédito, que tenho que saber os procedimentos internos para evitar estas situações?
2) Estamos a falar de dinheiro até que ponto pode uma instituição financeira “brincar” com aquilo que nos sai do corpo, o nosso trabalho?
3) É a empresa que vai pagar os juros e o valor negativo da conta, numa altura em que não o pode de todo realizar?
4) Não deveria uma instituição bancaria ter mais responsabilidade e rigor, visto que estamos a falar de questões financeiras?
5) Será que a responsabilidade nestas parcerias só existe para um dos lados?
6) Começo a colocar em causa se tudo isto não terá o propósito de gerar possíveis atrasos e receita extra em juros de mora dado que o banco sabe das dificuldades que a empresa tem tido, mas que tem conseguido sempre ultrapassar e com isso retirar benefícios em juros dado que não é a primeira vez que ocorre?
Para terminar:
Não tendo ocorrido qualquer erro da parte da empresa ou minha na negociação da antecipação do pagamento do crédito e por outro lado ter ocorrido o esquecimento assumido de colocar esta despesa ou o desconto da mesma no abatimento do crédito, Exijo que o valor negativo da conta-corrente, referente à comissão seja colocado a 100% no crédito, regularizando assim a conta-corrente da empresa, conforme acertado antes da antecipação.
Aguardo apreciação do exposto.
Sem mais assunto de momento.
Prisma Intemporal LDA
O Sócio Gerente
Carlos Fernandes
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