No domingo 18/02/2024 por volta das 13h, eu e a minha família (5 no total) fomos fazer o percurso longo da Reserva das Dunas de São Jacinto.
A meio do percurso, ao chegar à pateira pequena, uma matilha de cinco cães de porte médio-grande, vieram a correr do meio da mata e cercaram-nos o caminho.
Aproximaram-se muito perto, cerca de 4m, a ladrar alto, e a tentarem sempre aproximar-se mais.
Nós decidimos imediatamente recuar, mantendo-nos juntos e nunca virando costas à matilha.
Ao contrário do que pensámos, os cães perseguiram-nos, dando indícios de ataque, e quando finalmente nos davam alguns metros de folga e os perdíamos de vista, conseguíamos correr mais rápido para trás. Mas por algumas vezes eles depois voltavam. Isto durou cerca de 20 minutos.
Entretanto o meu pai tropeçou ao não ver um galho, e ao cair no chão fez barulho, o que assustou um pouco os cães, e conseguimos ganhar mais terreno e entrar numa zona com mais vegetação. Os cães não nos seguiram mais.
Nós tivemos sorte porque éramos um grupo de 5, sem crianças nem idosos.
Não se tratam de cães que ladram muito mas ficam no seu espaço, pois estavam consequentemente a perseguir-nos e a tentar aproximar-se, não fossem os nossos gestos bruscos, e estarmos perto uns dos outros.
Vê-se que estavam bem alimentados, mas não tinham coleira.
Ao relatar o acontecimento a amigos, muitos deles já adivinhavam o que íamos dizer, e diziam que era a própria população local que reclamava com a tentativa de recolha dos cães, acusando de maus tratos, e libertando-os de jaulas, quando finalmente eram apanhados.
Um visitante sozinho, ou alguém que tentasse contornar os cães ou enfrentá-los, podia ter tido um desfecho trágico.
Estamos neste momento a reunir informação sobre a melhor maneira de iniciar um processo formal sobre o sucedido.
Data de ocorrência: 18 de fevereiro 2024
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