Câmara Municipal de Lisboa - Tráfico de droga, ruído, comércio fora de horas, prostituíção e insegurança

Venho assim prestar a minha denúncia face a alguns factos com que os moradores da Calçada do Desterro em Lisboa têm vindo a conviver no seu dia-a-dia.
Nesta rua residem pessoas de trabalho e idosos que têm vindo ao longo dos últimos meses a fazer pequenas reuniões para debater problemas relacionados com prostituição, tráfico de droga, clima de medo, barulho excessivo e discussões acesas pela noite dentro até horas tardias da madrugada.
Enumero aqui alguns temas mais alarmantes:

1º A porta n.º3 é um suposto mini-mercado que pertence a uns senhores indianos onde podemos encontrar à venda detergentes, e produtos de beleza mas também "tiram bicas", servem bebidas alcoólicas até à meia noite (a garrafa ou copo), servem refeições em que algumas são confeccionadas num mini grelhador no outro lado da estrada mesmo no passeio impedindo a passagem de transeuntes. Este normalmente fecha à meia noite e é habitual ter pessoas à porta a fazer barulho até essa hora.

2º A porta n.º 8 é também um mini-mercado ao estilo "vende tudo" também de uns indivíduos indianos, mas este, vende também bebidas alcoólicas fora de horas assim como botijas de gás que passam o dia ao sol, o que tem suscitado algum receio por parte dos moradores devido às condições de segurança que isso possa comprometer.

3º A porta n.º 7 é um bar precisamente por baixo de apartamentos de habitação que funciona até o dono achar que já não está bom para manter a porta aberta por mais tempo, sejam 2h00 da manhã, sejam 5h00. O que ali importa é atender todos os clientes que aparecem e que ficam à porta na conversa em voz alta para além também do batuque que nós residentes ouvimos na cama toda a noite, principalmente às sextas e sábados. Esta situação já foi por várias vezes reportada à polícia local que inclusivamente já tomou providencias e fechou o estabelecimento algumas vezes. Foi ainda enviado um email à Junta de freguesia de Arroios, o qual foi encaminhado pela própria presidente para o corpo de intervenção local e para a Junta de Santa Maria Maior uma vez que esta rua pertence a esta segunda freguesia.
O dono deste bar já arranjou dois 'capangas' para segurar num vizinho de um prédio ao lado para inclusivamente lhe dar uma tareia, felizmente o senhor conseguiu defender-se.

4º Existe uma pensão nesta mesma rua numa zona mais escondida que eu próprio desconheço mas sei da sua existência porque os meus vizinhos se têm queixado pelo facto de funcionar com as prostitutas que estão nesta rua durante o dia. Normalmente são entre seis a 10 senhoras que se deixam ficar encostadas aos edifícios e que nem se arredam para os moradores poderem passar no passeio, mais intrigante é quando se sentam nas nossas próprias viaturas e nada podemos dizer porque estão ali acompanhadas com dois ou três indivíduos sinistros que se mantêm ao longe.

5º Todos os dias, assim como todas as noites há a visita de uns indivíduos de cor que se mantêm de frente para a mercearia da porta n.º3 que vendem droga de forma ligeiramente discreta. O cliente passa no passeio e a troca é feita num ápice sem que ninguém se aperceba da transacção apesar de todos os moradores já terem presenciado esta situação.

As prostitutas e seus clientes assim como os clientes das supostas mercearias de indianos acima mencionadas defecam e mictam na própria via pública uma vez que não existe WC nos estabelecimentos em questão.

Gostaria com isto que alguma das entidades pudesse tomar alguma providencia face ao acima exposto.