Não houve qualquer contrato com a Catmonte como diz o Sr. Carlos Dias. Foram solicitados os nossos serviços para a placa, apenas para “Troca de injectores (é nova e trás os injectores)” e não “para prestação de serviço de instalação de uma placa de gás” como afirma.
Foram solicitados também os nossos serviços para “verificar um esquentador e colocar-lhe um tubo de saída de gases com o diâmetro adequado”
Contrariamente ao que afirma, não foi marcada hora, as marcações de serviços nunca são feitas com uma hora exacta. Toda a gente sabe que é impossível a certeza de chegar a determinada hora a determinado sítio. Há sempre o risco de falhar, quer pelo trânsito, quer porque a resolução de uma avaria demora mais que o previsto, quer por qualquer imprevisto, o que é desagradável para os clientes e para nós. Marcámos para o período entre as 09:00 e as 10:00 horas. O técnico chegou pelas 09:40. Reconhecemos que teria sido bom chegarmos mais cedo mas não eram 10:00 com refere.
Relativamente à placa, foi feita a substituição dos injectores, serviço que nos foi pedido e para o qual o técnico ia preparado. Não deveria ser necessária qualquer outra peça, apenas os injetores mas esses teriam sido fornecidos com a placa.
O técnico verificou que o comprimento do tubo de ligação existente não era suficiente para a ligação da nova placa. Os técnicos têm sempre com eles os materiais mais habituais. Neste caso, sendo o comprimento do tubo de ligação insuficiente para a nova placa, o técnico teve de ir, ele próprio, buscar um tubo de dimensão suficiente, que levaria quando fosse completar o serviço ficando acordado que seria para o final do dia, o técnico ligaria 1 hora antes. Assim fez, mas passados essa hora ainda teve de esperar mais 20 minutos.
O Sr. Carlos Dias perguntou qual a melhor maneira de instalar a placa, se deveria por silicone. O técnico referiu que deveria colocar a fita isolante que normalmente é fornecida com as placas mas neste caso a placa não poderia ser colocada devido às dimensões do corte do balcão não permitirem a sua colocação correta.
E já não se estava a tratar do pedido inicial que foi apenas de substituição dos injectores, no entanto faríamos tudo o que fosse necessário, desde que técnica e legalmente correcto, para que a placa ficasse a funcionar nas devidas condições.
Como para a afinação das torneiras desta placa é necessária uma chave muito específica, o que desconhecíamos, que o técnico não tinha, não foi possível deixar concluído o trabalho de substituição dos injectores tal como nos foi pedido. Ficámos de agendar para voltar com a chave. É uma chave específica de que não tivemos necessidade em muitos anos mas teríamos agora de comprar. Procurámos em varias empresas de ferramentas, sem sucesso, tendo pedido numa delas que fossem encomendadas duas para nos fornecerem o mais urgentemente possível. Prometeram-nos que as entregariam na terça-feira, 18/09.
Tivemos o cuidado de, ainda na sexta-feira ainda no período da manhã, informar o Sr. Carlos Dias de que não nos seria possível concluir antes da inspecção marcada e que seria bom alterar a respectiva data. A partir de 19/09, tendo já a chave, poderíamos ir.
O Sr. Carlos Dias queria que lhe disséssemos hora exacta da presença do técnico. Não sendo possível prever exactamente uma hora, sugerimos ser a 1ª hora da manhã (das 09:00 às 10:00), o primeiro da tarde (das 14:00 às 15:00) ou o último, depois das 17:00. Não aceitou, de imediato, insistindo que tínhamos de informar a hora exacta. Acabou por ficar combinada uma reserva para quarta-feira, como primeiro cliente de manhã, das 09;00 às 10:00. Passados minutos ligou-nos a dizer que desistia, ia arranjar outra pessoa e queria o dinheiro de volta. A colaboradora que o atendeu achou por bem verificar a situação, pois havia trabalhos concluídos e ficou de lhe ligar ainda sexta ou sábado de manhã.
No sábado 15/9, pelas 12:00 horas ligámos para o Sr. Carlos Dias para combinar a ida do técnico. O telemóvel deu sinal de chamar mas não fomos atendidos.
Na segunda-feira, 17/09, ligou-nos para que informássemos quando íamos devolver o dinheiro. Informamos que lho devolveríamos, naturalmente no que se refere à peça aplicada na placa. O trabalho no esquentador estava concluído e a contento.
Relativamente ao esquentador, foi feita a colocação do tubo de saída de monóxido. Não pôde ser feita a experimentação de funcionamento pois não havia gás na habitação e é-nos vedado legalmente fazer a ligação direta, fazendo uma derivação ao contador tal como nos sugeriu. Não havia informação de mau funcionamento do aparelho pelo que consideramos o trabalho concluído.
Também o Sr. Carlos Dias considerou o trabalho do esquentador concluído, o que está provado com a assinatura que fez na factura, onde consta nas observações apenas que “Falta afinar os mínimos das torneiras” da placa.
Só após a decisão que transmitimos, de devolver apenas o valor pago pela peça da placa (a única intervenção que falta concluir), é que passou a afirmar “que o esquentador não apresentava as condições mínimas de segurança e ventilação para passar na Inspecção” porque “um técnico(?) lhe disse”. Mas não por verificação efectiva.
Quanto ao valor das peças, sim, há ainda mais barato do que indica mas se vier a verificar-se uma fuga com consequente incêndio e/ou explosão motivada pela qualidade do material aplicado a quem serão imputadas as responsabilidades? Pedimos desculpa mas não abdicamos da qualidade.
Perguntamos ao Sr Carlos Dias se queria que fossemos completar o trabalho na placa, afinando as torneiras de modo a ficar a funcionar ou, uma vez que já havia sugerido a devolução do dinheiro, se preferia que fossemos retirar a peça colocada e devolver o valor cobrado por ela, tendo-nos respondido que não queria nenhuma delas.
No entanto, estando concluída a intervenção no esquentador, estamos disponíveis para terminar o trabalho de afinação das torneiras da placa ou para lhe devolver o valor pago pela peça de ligação de gás da placa, retirando a peça, naturalmente.
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