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Clínica de Santa Mafalda, Lda
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Chamada para a rede fixa nacional -
Avenida da República, 6
2825-399 Costa de Caparica - geral@santamafalda.pt
Clínica de Santa Mafalda - Falta de cumprimento de medidas de segurança e saúde
Resolvida
1/10
Sara Muralha apresentou a reclamação
6 de agosto 2021
Estou grávida e hoje fui fazer as análises (Costa de Caparica) de segundo trimestre que incluem um exame em que tem de se retirar sangue 3 vezes no espaço de duas horas e, consequentemente, por estar grávida e em jejum, deveria repousar durante esse período. Não há qualquer sistema de senhas, o espaço é mínimo e estavam pelo menos vinte pessoas lá dentro. Estava tudo tão congestionado que eu nem consegui pedir para me ser dada prioridade tendo em conta a sensibilidade do exame que ia fazer.
Os utentes não respeitam o espaço mas não há nenhum funcionário a mandar ninguém lá para dentro. As pessoas estão sentadas praticamente ao colo umas das outras, quando não estão em pé, etc e não há qualquer zelo pelo cumprimento de medidas de segurança e saúde. Tive de ser indelicada com as pessoas que estavam à minha volta porque tinha atrás de mim um utente com suspeita de COVID que estava completamente colado a mim. Se não têm condições para todos os utentes estarem em segurança no espaço, têm de arranjar um sistema de senhas e ir chamar à rua. O que se passou hoje foi inadmissível. Além disso, conforme disse, eu deveria passar as duas horas em repouso mas não pude porque estava bastante ansiosa com a quantidade de pessoas que estavam lá dentro.
Não é a primeira vez que acontece, mas parece-me que ninguém está preocupado com esta situação e tendo em conta a minha situação, senti que a minha saúde estava a ser colocada em risco.
É um espaço de saúde. Deveriam, acima de qualquer outra entidade, dar o exemplo. Têm papelinhos colados a falar das medidas mas toda a gente compactua com o ambiente de discoteca pré-covid que ali existe.
Os utentes não respeitam o espaço mas não há nenhum funcionário a mandar ninguém lá para dentro. As pessoas estão sentadas praticamente ao colo umas das outras, quando não estão em pé, etc e não há qualquer zelo pelo cumprimento de medidas de segurança e saúde. Tive de ser indelicada com as pessoas que estavam à minha volta porque tinha atrás de mim um utente com suspeita de COVID que estava completamente colado a mim. Se não têm condições para todos os utentes estarem em segurança no espaço, têm de arranjar um sistema de senhas e ir chamar à rua. O que se passou hoje foi inadmissível. Além disso, conforme disse, eu deveria passar as duas horas em repouso mas não pude porque estava bastante ansiosa com a quantidade de pessoas que estavam lá dentro.
Não é a primeira vez que acontece, mas parece-me que ninguém está preocupado com esta situação e tendo em conta a minha situação, senti que a minha saúde estava a ser colocada em risco.
É um espaço de saúde. Deveriam, acima de qualquer outra entidade, dar o exemplo. Têm papelinhos colados a falar das medidas mas toda a gente compactua com o ambiente de discoteca pré-covid que ali existe.
Data de ocorrência: 6 de agosto 2021
15 de agosto 2021
Como se a situação em si ainda não fosse caricata, e a resposta por parte da entidade nula, fui levantar as minhas análises e qual não e o meu espanto quando estão duas pessoas dentro do posto de atendimento (recepção) sem máscara. Tudo bem, não está nenhum utente lá dentro e sabemos que a máscara é quase uma formalização.
A assistente prontamente colocou a máscara, no entanto o senhor, que trabalhava lá dentro num escritório, continuou sem máscara, apesar de já não se encontrarem sozinhos. O acrílico não é total, pelo que o espaço continua a ser partilhado.
No final, fiz um reparo sobre a situação, recordando que têm inclusive nas regras de permanência a obrigatoriedade da máscara e foi-me dito que o senhor trabalhava lá dentro e estava sem máscara. Compreendo, mas eu, grávida e não vacinada, novamente, tenho de me deslocar a um posto de saúde e deparar-me com a falta de zelo dos funcionários e esperar que tudo corra pelo melhor. É lamentável. O staff é, sem dúvida, educado e muito simpático e acessível, no entanto a urgência da saúde pública e a responsabilidade pelo coletivo são muito mais importantes em tempos de pandemia.
A assistente prontamente colocou a máscara, no entanto o senhor, que trabalhava lá dentro num escritório, continuou sem máscara, apesar de já não se encontrarem sozinhos. O acrílico não é total, pelo que o espaço continua a ser partilhado.
No final, fiz um reparo sobre a situação, recordando que têm inclusive nas regras de permanência a obrigatoriedade da máscara e foi-me dito que o senhor trabalhava lá dentro e estava sem máscara. Compreendo, mas eu, grávida e não vacinada, novamente, tenho de me deslocar a um posto de saúde e deparar-me com a falta de zelo dos funcionários e esperar que tudo corra pelo melhor. É lamentável. O staff é, sem dúvida, educado e muito simpático e acessível, no entanto a urgência da saúde pública e a responsabilidade pelo coletivo são muito mais importantes em tempos de pandemia.
31 de agosto 2021
Em resposta às reclamações efetuadas nos dias 6 e 15 de Agosto de 2021 as quais mereceram a nossa melhor atenção, cumpre-nos dizer o seguinte:
A Clínica de Santa Mafalda cumpre com todas as normas definidas pela DGS para o sector, bem como as definidas na Resolução do Conselho de Ministros n.º 101-A/2021 de 31/07/2021, aplicável à altura em que os factos ocorreram.
Não se compreende o que a reclamante refere como sendo um “espaço mínimo”, mas a verdade é que a Clínica de Santa Mafalda respeita a regra da ocupação por m2 de área e assegura que existem condições para o distanciamento mínimo exigido tanto na sala de espera, como na zona de atendimento para a receção.
Assim sendo, não se justifica a existência de um sistema de senhas já que os utentes são atendidos por ordem de chegada e aguardam dentro da Clínica nas zonas indicadas para o efeito.
Se já não existirem zonas devidamente assinaladas por se encontrarem ocupadas os utentes aguardam no exterior até que uma dessas zonas deixe de estar ocupada.
Este sistema tem funcionado desde março de 2020 sem que se tenha registado qualquer reclamação.
No mais, não chegou ao conhecimento desta Clínica que a reclamante pretendesse exercer o direito de prioridade por estar grávida, o que poderia ter feito com facilidade.
Relativamente aos trabalhadores, não só existe uma separação clara entre o público e os funcionários, mediante a utilização de barreiras físicas impermeáveis, como o funcionário a que se refere a reclamante trabalha isolado num gabinete, sem acesso ao público, pelo que legalmente não há imposição do uso de máscara.
Atento o exposto, lamenta-se que a perceção da reclamante sobre o espaço, a sua ocupação e o seu funcionamento tenham levado às conclusões plasmadas na reclamação, mas, objetivamente, inexiste qualquer desrespeito pelas regras impostas.
Mais informamos que desde o início da pandemia nunca houve nesta clinica nenhum caso positivo de Covid em todo o Staff nem nenhum Utente foi contaminado nesta clinica.
Sem outro assunto apresentamos os nossos melhores cumprimentos.
A Clínica de Santa Mafalda cumpre com todas as normas definidas pela DGS para o sector, bem como as definidas na Resolução do Conselho de Ministros n.º 101-A/2021 de 31/07/2021, aplicável à altura em que os factos ocorreram.
Não se compreende o que a reclamante refere como sendo um “espaço mínimo”, mas a verdade é que a Clínica de Santa Mafalda respeita a regra da ocupação por m2 de área e assegura que existem condições para o distanciamento mínimo exigido tanto na sala de espera, como na zona de atendimento para a receção.
Assim sendo, não se justifica a existência de um sistema de senhas já que os utentes são atendidos por ordem de chegada e aguardam dentro da Clínica nas zonas indicadas para o efeito.
Se já não existirem zonas devidamente assinaladas por se encontrarem ocupadas os utentes aguardam no exterior até que uma dessas zonas deixe de estar ocupada.
Este sistema tem funcionado desde março de 2020 sem que se tenha registado qualquer reclamação.
No mais, não chegou ao conhecimento desta Clínica que a reclamante pretendesse exercer o direito de prioridade por estar grávida, o que poderia ter feito com facilidade.
Relativamente aos trabalhadores, não só existe uma separação clara entre o público e os funcionários, mediante a utilização de barreiras físicas impermeáveis, como o funcionário a que se refere a reclamante trabalha isolado num gabinete, sem acesso ao público, pelo que legalmente não há imposição do uso de máscara.
Atento o exposto, lamenta-se que a perceção da reclamante sobre o espaço, a sua ocupação e o seu funcionamento tenham levado às conclusões plasmadas na reclamação, mas, objetivamente, inexiste qualquer desrespeito pelas regras impostas.
Mais informamos que desde o início da pandemia nunca houve nesta clinica nenhum caso positivo de Covid em todo o Staff nem nenhum Utente foi contaminado nesta clinica.
Sem outro assunto apresentamos os nossos melhores cumprimentos.
31 de agosto 2021
"Não se compreende o que a reclamante refere como sendo um “espaço mínimo”, mas a verdade é que a Clínica de Santa Mafalda respeita a regra da ocupação por m2 de área e assegura que existem condições para o distanciamento mínimo exigido tanto na sala de espera, como na zona de atendimento para a receção" - Digam-me então quantas pessoas devem estar dentro do espaço? É normal estarem lá 20 pessoas de cada vez? Estamos a falar em m2 da zona da recepção. A clínica pode ter muitos metros quadrados, a recepção não tem.. A menos que a distãncia de segurança sejam 30cm.
"Se já não existirem zonas devidamente assinaladas por se encontrarem ocupadas os utentes aguardam no exterior até que uma dessas zonas deixe de estar ocupada." Isto não é verdade, não acontece.
"No mais, não chegou ao conhecimento desta Clínica que a reclamante pretendesse exercer o direito de prioridade por estar grávida, o que poderia ter feito com facilidade." Se por ter feito com facilidade, querem dizer ter de me encostar a outros utentes (quando análises normais e testes COVID são feitos no mesmo local), ou gritar para conseguir ser ouvida, têm razão. Não se volta a repetir.
"Relativamente aos trabalhadores, não só existe uma separação clara entre o público e os funcionários, mediante a utilização de barreiras físicas impermeáveis, como o funcionário a que se refere a reclamante trabalha isolado num gabinete, sem acesso ao público, pelo que legalmente não há imposição do uso de máscara." Sem comentários, penso que compreenderam perfeitamente a que me referia, como todos os outros pontos.
Agradeço em todo o caso, a resposta pró-forma. Quero acreditar que serão, ainda assim, tidas em conta as minhas indicações pois tenho a certeza que sabem perfeitamente ao que me refiro e, voltando a presenciar estas situações sobre as quais fui desmentida, tirarei fotografias e farei vídeos para enviar para a ERS e anexar à minha queixa.
"Se já não existirem zonas devidamente assinaladas por se encontrarem ocupadas os utentes aguardam no exterior até que uma dessas zonas deixe de estar ocupada." Isto não é verdade, não acontece.
"No mais, não chegou ao conhecimento desta Clínica que a reclamante pretendesse exercer o direito de prioridade por estar grávida, o que poderia ter feito com facilidade." Se por ter feito com facilidade, querem dizer ter de me encostar a outros utentes (quando análises normais e testes COVID são feitos no mesmo local), ou gritar para conseguir ser ouvida, têm razão. Não se volta a repetir.
"Relativamente aos trabalhadores, não só existe uma separação clara entre o público e os funcionários, mediante a utilização de barreiras físicas impermeáveis, como o funcionário a que se refere a reclamante trabalha isolado num gabinete, sem acesso ao público, pelo que legalmente não há imposição do uso de máscara." Sem comentários, penso que compreenderam perfeitamente a que me referia, como todos os outros pontos.
Agradeço em todo o caso, a resposta pró-forma. Quero acreditar que serão, ainda assim, tidas em conta as minhas indicações pois tenho a certeza que sabem perfeitamente ao que me refiro e, voltando a presenciar estas situações sobre as quais fui desmentida, tirarei fotografias e farei vídeos para enviar para a ERS e anexar à minha queixa.
Sara Muralha avaliou a marca
31 de agosto 2021
capacidade de resolução de reclamações nula. Todas as minhas afirmações foram colocadas em causa, quando presenciei mais de 3 vezes situações semelhantes. Staff muito simpático, no entanto o espaço não é funcional e não considero seguro em tempo de pandemia
Voltaria a fazer negócio? Não
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