No dia 07 de Outubro, recebi uma carta proveniente da Tranquilidade Seguros, solicitando o pagamento de 1.916,88€ para cobrir os alegados prejuízos de um sinistro (Nº 0011323451) do qual me responsabilizam (veículo com matrícula 24-UD-63). Nesta carta, não mencionam nada acerca do sinistro em causa, nem cidade, nem local, nem datas... mencionam apenas a matrícula do veículo, o número do sinistro e que a culpa se baseia em 'atravessar a faixa de rodagem sem tomar as devidas precauções'.
No mesmo dia 07 de Outubro, enviei um email para a linha que mencionam na carta (linhasinistros@tranquilidade.pt), tendo obtido uma resposta automática de recepção.
Ainda no 07 de Outubro, procurei uma loja da Tranquilidade para questionar a origem desta carta e solicitar informações sobre o alegado sinistro. Após várias tentativas de contacto com a central (em Lisboa), informaram que o sinistro ocorreu em Lisboa, em Maio de 2018, onde alegam que atravessei uma rua sem segurança e que provoquei um acidente; duas testemunhas oculares identificaram-me. Curioso, porque em não estive em Lisboa em Maio de 2018. Informam ainda que receberam o meu email a pedir informações e que iriam avaliar e responder o mais rápido possível.
Passou 1 mês e no dia 04 de Novembro envio novo email a relembrar o assunto, do qual obtive uma resposta automática de recepção.
Novo mesmo passado sem qualquer resposta por parte da Tranquilidade Seguros e a 12 de Dezmebro envio novo email, do qual obtenho também uma resposta automática de recepção.
Dado a gravidade da carta onde solicitam o pagamento de um valor avultado 1.916,88€, no prazo de 15 dias, senão iriam iniciar um processo judicial, sem qualquer justificação, penso que no mínimo, uma resposta ao email era de se esperar.
Em segundo lugar, em que direito se intitula a Tranquilidade Seguros, de alegar factos não comprovados (nenhum anexo à carta com provas do sucedido) e mesmo sem provas enviar uma carta a solicitar o pagamento de valores avultados? Eu não realizei o pagamento de imediato e tentei procurar informações do sucedido, contudo, outra pessoa mais frágil poderia ter realizado o pagamento a pronto com medo das reprezálias judiciais, sem ter provocado qualquer sinistro. Na minha opinião, este é um caso de Burla!
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 12 de dezembro 2019
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