Após contacto telefónico no passado dia 14 de dezembro pela PrimaSaúde, fui convocada para realização de um rastreio de saúde no dia seguinte na Casa do Povo da Freguesia de Alcantarilha, Concelho de Silves, Algarve, pelas 14:00h. Após efetuado um exame, foi-me aconselhado investir num colchão articulado no valor de 6 999 euros. Após referir que não gostaria de efetuar o pagamento a prestações, informaram-me que o colchão ficaria então por 4 000 euros, mas que deveria dar um sinal. Efetuei logo no momento (no passado dia 15 de dezembro) o pagamento de 500 euros, pelo multibanco da empresa, tendo ficado 3 500 euros para pagar posteriormente à entrega do colchão, por transferência bancária.
No próprio dia, diretamente do local onde nos encontrávamos, deslocaram-se à minha habitação para entrega do colchão. Posteriormente, por motivos pessoais e os quais foram explicados via telefónica à empresa, no passado dia 17 de dezembro enviei um e-mail com o modelo de resolução de contrato, tal e qual como é pedido no mesmo. Não tendo obtido resposta, contactei a empresa novamente no sentido de resolver o problema, dado que pelo contrato, o prazo de devolução do artigo é de apenas 14 dias, com inicio no dia seguinte à data da entrega.
Inicialmente, informaram-me que iria ser contactada posteriormente para a recolha do colchão, o que se tornou um pouco confuso, dado que o contrato menciona que a devolução e próprios custos são a cargo do consumidor, sendo que 14 dias após a empresa ser informada da resolução do contrato, deverá reembolsar o consumidor dos pagamentos já recebidos, incluindo os custos de entrega do bem. Concluindo, nada disso foi-me explicado, apenas me contactaram posteriormente para se dirigirem à minha habitação para falar pessoalmente comigo, mas que não seria para recolher nenhum colchão e que teria de repensar na minha decisão, pois após usado o colchão o mesmo seguiria para a reciclagem. Até hoje ninguém se dirigiu à minha habitação, nem para falar, nem para recolha do colchão como referiram e não informam o cliente de que maneira o mesmo pode proceder à devolução do colchão e posteriormente poder receber o reembolso dos custos inerentes à devolução e dos valores já entregues.
De referir que os colaboradores da empresa com quem falei foram sempre mal-educados, inclusive desligam a chamada sem o consentimento do cliente. Pedi a um familiar, hoje, dia 21 de dezembro, que contactasse a empresa para tentar compreender melhor o procedimento e a colaboradora informou de forma bastante arrogante que não falaria com mais ninguém a não ser a titular do contrato, tendo desligado a chamada, mais uma vez, sem consentimento, e sem dar a informação necessária para a resolução do problema.
Desta forma, pretendo indicações imediatas para realização da devolução do colchão e valores por mim já entregues.
Data de ocorrência: 21 de dezembro 2023
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