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Credis - Empresa deixa condomínio à mercê da

Resolvida
1/10
João Silva
João Silva apresentou a reclamação
14 de novembro 2023
A Credis (Give & Receive) fez a obra de reconstrução da clarabóia deste condomínio em 2020.

Este ano, uma das placas da clarabóia voou, ficando as escadas do prédio sujeitas à entrada de água da chuva, água que escorria pelas escadas e entrava nos apartamentos.

Depois de e-mails e telefonemas para a Credis, a empresa disse que o sinistro não estava coberto pela garantia e ficou de dar resposta ao pedido de intervenção urgente.

Nunca mais, mesmo após insistência, acedeu ao pedido.

Em primeiro lugar, na minha opinião a empresa só depois de se deslocar ao local poderia afirmar que o dano não se encontra coberto pela garantia de construção civil, pois se a causa foi o vento, então porque razão não voou mais nenhuma das outras placas? Só com uma inspeção no local se poderia perceber se foi causado por problema na construção ou intempérie.

Em segundo lugar, se a Credis não estava interessada no trabalho de recolocação da placa da clarabóia, o que é compreensível, devia ter informado a administração. Deixar as pessoas penduradas numa situação em que lhes pode entrar água em casa é que não é compreensível.
Data de ocorrência: 14 de novembro 2023
Credis
17 de novembro 2023
Exmo. Sr. João Silva,

A sua reclamação foi alvo da nossa melhor atenção, pelo que para ser resposta a verdade cumpre esclarecer o seguinte:

1. A Credis nunca administrou nem administra esse condomínio.
2. A obra efetuada pela empresa Give e Receive, Lda em 2020 não englobava qualquer reconstrução da vossa claraboia, mas sim a colocação de uma placa como pode comprovar pelo orçamento anexo. Placa essa que não voou.
3. A obra foi concluída com sucesso vistoriada por Eng. Civil e aceite como em conformidade pelos condóminos em Assembleia.
4. Passaram o inverno de 2020,2021,2022 e as fortes chuvas de 2023 e não houve qualquer entrada de agua para o interior do prédio demonstrando bem a qualidade dos trabalhos efetuados.
5. Após contacto com a Credis foi referido pela nossa colaboradora Daniela que a situação devia ser participada ao seguro do condomínio e informada a vossa empresa de gestão para articular prestador de serviço para orçamentação, já que de momento não tínhamos disponibilidade para tal com outros compromissos laborais já assumidos e o acidente descrito não estava ao abrigo da garantia da obra efetuada.
6. Foi igualmente referido que para efetuarmos a limpeza de caleiras e algerozes só conseguiríamos agendar para Janeiro de 2024 e muito agradecemos a confiança nos nossos serviços que esperamos em 2024 voltar a ser um parceiro de construção civil com o qual podem contar.

Com Elevada Estima,

A Gerência
Esta resposta tem um anexo privado
João Silva
19 de novembro 2023
Exmos. Srs.,

Grato pela resposta, vou responder aos vários pontos da vossa comunicação, um de cada vez.

1. Este ponto não tem qualquer relevância. Em primeiro lugar, eu não disse que a Credis tinha administrado o condomínio (nem sabia que a Credis administrava condomínios). Em segundo lugar, a reparação da clarabóia não tem nada a ver com as tarefas de administração de um condomínio. A Credis foi fornecedora de um serviço entre vários outros fornecedores de serviços para o condomínio. Se a Credis é também administradora ou não é irrelevante, este ponto só serve para tentar inflacionar artificial e falaciosamente o número de "argumentos" do vosso lado.

2. Peço desculpa, de facto tem razão em relação ao âmbito da obra. Como a mesma foi anterior ao meu período de administração não tinha presente os trabalhos realizados e fui induzido em erro por alguns condóminos. No entanto, como é que pode afirmar que a placa que foi alvo de intervenção por parte da G&R não voou? Não se tendo deslocado ao condomínio, como tiveram acesso a essa informação?

3. A obra foi "aceite como em conformidade pelos condóminos em Assembleia"? Estiveram presentes nessa assembleia ou tiveram acesso à ata para poderem afirmar isso? No entanto, este ponto também me parece totalmente irrelevante para o caso. O que é que o facto de um trabalho ser aceite tem a ver com o período de garantia civil? Está-me a dizer que todos os trabalhos aceites na altura da sua conclusão perdem automaticamente a garantia de construção? É mais um argumento ilógico.

4. Segundo creio o prazo de garantia de construção civil é de 5 anos. A garantia só termina em 2025. Dizer que uma obra está feita com qualidade sem ainda ter decorrido o período de garantia e tendo no decorrer do mesmo voado uma placa que a G&R não sabe se é a que foi por ela colocada ou não, parece-me errado. Mesmo depois de findo o período de garantia, uma obra bem feita dura muitos mais anos. A ideia de que os produtos ou serviços devem deixar de ser eficazes depois de terminar o período de garantia é errada e lesiva, inclusivamente para o meio ambiente.

5. Em primeiro lugar que autoridade têm, seja uma funcionária da Credis seja a gerência da Credis, para dizer se o condomínio deve ou não acionar o seguro? Essa não é uma decisão de quem contratou e paga o seguro? Como sabem se o condomínio tem seguro ou não?

Além disso estão a dar a entender que deve ser a seguradora a pagar os defeitos de construção de uma obra no prazo de garantia, pois nem sequer se deslocaram ao local para aferir que placa tinha voado e porquê. Caso não saibam, as defeitos de construção no prazo de garantia devem ser suportados pelo construtor, não pelas seguradoras. Caso não saibam também, o relato de sinistros pode comportar um aumento do prémio do seguro. Caso não saibam ainda, os seguros têm franquias e normalmente não cobrem reparações de valores relativamente baixos.

Por último, que autoridade tem a Credis para saber se o condomínio tem ou não empresa de assessoria à administração e sugerir à administração que a ela recorra para obter orçamentos?

Nem parece que a Credis também faz administração de condomínios, a julgar pelas afirmações que faz neste ponto.

6. A limpeza também é irrelevante neste caso. Assim que soubemos que a limpeza não podia ser feita em pouco tempo, focámo-nos apenas em resolver o problema iminente de água da chuva a entrar pelas frações do último piso.

E nesta tarefa não tivemos qualquer suporte da Credis, pois após os dois últimos telefonemas por parte da administração, a resposta da Credis foi que ia ver o que era possível fazer, tendo ficado a administração à espera de resposta, até hoje.

O tempo que a Credis gastou para responder, ainda por cima desta forma, a esta reclamação, tinha sido melhor empregue ligando a um de nós e dizendo: lamento, mas não conseguimos mesmo arranjar ninguém para remediar o problema, mesmo sendo uma situação de emergente entrada de água em casa das pessoas. Ficaria então ao critério da Credis indicar o nome de alguém ou alguma empresa que pudesse substituí-los, mas isso já depende do profissionalismo de cada um. Eu, é algo que faço sempre, quando não consigo ajudar alguém, seja a nível profissional, seja a nível pessoal, tento indicar outra pessoa. Mas cada um e cada empresa sabe de si.

Custa também a crer que uma empresa da área da construção civil não consiga ligar a um técnico e pedir-lhe que faça este reparo urgente. Normalmente as empresas desta área têm contactos e conseguem sempre ligar a alguém para resolver problemas destes. Se o problema ocorresse na casa de um dos gerente da Credis, de certeza não ia ser o gerente a andar a apanhar a água das escadas, à espera que a Credis lhe pudesse alocar um funcionário do quadro de pessoal para remediar o problema... é para isto que existem os trabalhos à tarefa.

O que a Credis quis neste caso foi desresponsabilizar-se por uma obra que fez, sem sequer ter tido o brio profissional de ir verificar se de facto era uma das placas que colocou ou não. E para isso, tentou remeter a resolução do problema para o seguro, que não sabe se existe, e agora vem tentar atirar areia para os olhos para justificar a sua atuação.

Espero sinceramente que este caso contribua para o processo de melhoria contínua da empresa.

Já agora: qual é a placa pela qual a Credis assume a responsabilidade de garantia civil? Ou dir-me-ão que, como não o registaram, a garantia se esfumou?

É de referir que, a obra em causa, orçamento em anexo a esta reclamação, teve o valor total de 3686,95 EUR, sendo que só em relação à clarabóia foram 396 EUR. Valores sem IVA.
Credis
22 de novembro 2023
Exmo. Sr. João Silva,

Lemos atentamente a sua resposta, que foge ao tema inicial com uma serie de considerações que nada tem a haver com o ocorrido e só serve para ambas as partes perderem tempo desnecessário, quanta facilmente com um telefonema poderíamos ter resolvido cordialmente a questão.

Passo a clarificar os pontos da sua resposta que muito agradeço:

1. Importante transmitir que não efetuamos a gestão, pois não podemos enviar prestadores ou sugerir outras empresas quando têm um empresa de gestão, ou pelo menos tinham na altura em que nos selecionaram para efetuar a obra do telhado que resolveu o vosso problema que pelo que fomos informados perdurava à vários anos.

2. Correto. Fomos contratados na altura pela Administração Residente devido À empresa de gestão não conseguir resolver o problema segundo informação dada à nossa empresa.

3. Foi comunicado por condóminos e pela Administração Residente da altura

Uma obra nunca perde a garantia por ter sido aceite como ambos sabemos. Nem tal afirmação foi efetuada.

Ter sido aceite , apenas significa que foram cumprido com zelo e rigor todos os requisitos do orçamento.

4. Exmo. Sr. João Silva está debater pontos que nada têm a haver com o que aconteceu inerente a uma placa ter voado. Referimos sim que passados 3 anos com invernos e chuvas pelo meio, tudo correu bem e os condóminos não foram mais afetados com agua vinda das partes comuns do telhado.

5. Apenas indicamos o habitual que deve ser efetuado numa situação destas de sinistro e não de defeito de construção que é acionar o seguro do condomínio.

Se o prédio não tem seguro devem ser acionadas todas as apólices que em conjunto salvaguardam as partes comuns.

Franquias podem existir ou não dependem do seguro contratado.

Mais informamos porque verifico que desconhece que os seguros multirriscos habitação ou condomínio ou acidentes de trabalho não têm agravamento de prémio em função da participação de sinistros, isso acontece sim nos sinistros automóveis.

Referente ao vosso condomínio era gerido por empresa externa com a Adm. Residente, por tal facto é nosso dever informar que devem articular com eles estas situações, apenas informamos como devem agir existindo ainda empresa para não estarmos nós a sobrepor a essa empresa por respeito pelos colegas de profissão.

6. Nós também gostamos de ajudar sempre, mas sempre mesmo pode acreditar. Mas volto a referir se ainda tE^m empresa como achamos que têm ou tinham na altura, têm e devem ser os mesmos a enviar os prestadores de serviços para avaliar a situação.

Recordo que fomos contratados pelo vosso prédio por excelentes referências de obras efetuadas em Lisboa. Executamos a vossa obra com brio e rigor, voltamos a ser contratados para limpeza de caleiras e algerozes, por confiarem no nosso trabalho e mais uma vez ficou tudo correto com profissionalismo, este ano voltaram a contactar-nos, só pelo facto de termos a agenda cheia no momento, não somos merecedores de denegrir a nossa imagem.

Se ainda for necessário alguma ida ao vosso prédio analisar alguma situação , o nosso Engenheiro está disponível, basta contactar-nos via telefone ou email e não por aqui.

Muito Obrigado.

Cordiais cumprimentos

A Administração
João Silva
24 de novembro 2023
Exmos. Srs.,

Só para encerrar a reclamação, um último comentário:

"Lemos atentamente a sua resposta, que foge ao tema inicial com uma serie de considerações que nada tem a haver com o ocorrido e só serve para ambas as partes perderem tempo desnecessário, quanta facilmente com um telefonema poderíamos ter resolvido cordialmente a questão."

Sim, eu fiz esse telefonema e minha mãe, também o fez. Mas depois nunca mais veio a resposta.

Neste condomínio os administradores somos um condómino residente e eu, em nome dos meus pais. A Patrihouse só presta serviços de assessoria de administração. Há condomínios que nem sequer têm empresa de assessoria. E em muitos dizem que a empresa faz "administração", quando é apenas assessoria, pois o responsável legal é o administrador eleito.

Já no ano passado tratámos tudo diretamente convosco. Nessa altura nem sei se tínhamos empresa de assessoria. E discordo que a empresa, seja de assessoria ou administração (co-responsável legal), tenha mais autoridade que os condóminos proprietários. Mas isso já fica ao critério de cada um.
Credis
22 de dezembro 2023
Exmo. Sr. João Silva,

Estamos disponíveis em 2024, a nível de construção civil, para alguma solicitação que necessitem.

Votos de Um Santo e Feliz Natal, para si e todos os seus.

Sérgio Sousa
João Silva
João Silva avaliou a marca
27 de dezembro 2023

As pequenas grandes questões não devem ser descuradas.

Esta reclamação foi considerada resolvida pela marca, e aceite pelo utilizador
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