O meu nome é jorge Manuel Carvalho Palma, sou praticante de danças de salão, estou inscrito na Federação respetiva e desloquei-me ao centro da testagem da Cruz Vermelha na Av. Rainha Do Amélia, na sequência da mensagem que recebi para efetuar o teste à Covid 19.
Antes de mais lamento a enorme dificuldade em dirigir a presente reclamação junto da própria Cruz Vermelha Portuguesa.
A presente reclamação é relativa a um funcionário que provavelmente não terá as condições de personalidade ideais para exercer as funções que exerce, em nome da Cruz Vermelha Portuguesa.
Após apresentar-me na receção hoje, dia 25 de junho no centro de testagem com marcação para as 15.40h, a senhora da receção que simpaticamente me atendeu, perguntou-me se havia na fila mais colegas inscritos na Federação Portuguesa de danças de salão.
Respondi que sim dado que tinha visto mais três colegas na fila, que chegaram antes de mim. A funcionária deu-me então indicação no sentido de acompanha-la, juntamente com os referidos colegas, à tenda onde estão a proceder a testagem.
Enquanto aguardávamos chegou uma viatura com outros dois colegas nossos que foram testados em primeiro antes de nós.
Apesar da relação de amizade que nos une a todos, uma colega minha abordou um dos funcionários que procedia à testagem, dizendo que nós tínhamos chegado primeiro e que tínhamos o teste marcado para uma hora anterior do que dos colegas que acabavam de chegar.
Esclareço que no momento havia dois funcionários do sexo masculino e, nesta reclamação não está de todo envolvido o funcionário de nacionalidade brasileira mas sim ou outro mais baixo e de barba.
O funcionário interpelado pela minha colega revelou um grande desconforto (porventura despropositado) pela questão levantada pela minha colega, dizendo mesmo que podia reclamar à vontade e esclarecendo que ali têm prioridade as pessoas que se deslocam em viatura. Adiantou ainda que o erro tinha sido cometido pela colega que nos tinha acompanhado aquele espaço.
É questão ficou encerrada e a todos nós foram realizados os testes.
Como foi a mim (ainda por cima fui o último a ser testado) que a funcionária da portaria, repito que simpaticamente, nos levou ao espaço onde se realizam os testes, senti-me na obrigação de informar o funcionário objeto desta reclamação, que nós não comparecemos no espaço da testagem espontaneamente, mas que fomos acompanhados pela funcionária da portaria.
O funcionário em questão, num tom claramente agreste referiu alto e bom som, que a minha colega tinha sido mal educada, quando apenas se limitou a colocar uma questão, que, repito, tinha ficado esclarecida.
Eu e a minha colega, ficamos francamente incomodados pelo tom e expressões utilizadas e, quando já nos afastávamos, regressamos ao local perguntando ao funcionário o seu nome, para proceder a presente reclamação.
O mesmo, que disse inicialmente que podíamos reclamar à vontade, recusou indicar-nos o seu nome.
Por lapso, não me ocorreu chamar a polícia no sentido de identificar este senhor.
O nome e prestígio da Cruz Vermelha Portuguesa não ficam beliscados por esta atitude, mas gostaria que esta entidade fizesse alguma coisa no sentido de proceder a uma seleção mais criteriosa dos funcionários que para ela trabalham.
Agradecia também alguma resposta relativa o presente texto.
Com os melhores cumprimentos
Jorge Manuel Carvalho Palma
Data de ocorrência: 25 de junho 2021
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