Hotel Dom Pedro Portobelo - Promotores vigaristas em Vilamoura

Boa tarde,
Em 28 de Maio de 2013 fui abordada na rua como tantas outras vezes, e porque à horas do …., juntando pequenas situações como ter começado a chover, por não me encontrar a 100% nesse dia e por pena do rapaz que nos abordou, lá me disponibilizei com o meu marido a ouvir o senhor vendedor. Até aqui tudo como sempre, ouvimos o senhor sobre os serviços e condições, confesso pelo que o senhor dizia com tanta convicção e excelentes condições, conseguiu a minha atenção, isto porque com a crise e com o facto de a família ter crescido, comecei a ficar interessada ao contrário do meu marido sempre mais reticente, até aqui nada de novo é uma lavagem cerebral de 4 horas, mas nada que nos fizesse no final ficar com o respetivo titulo. O mal foi quando voltamos para fazer certas perguntas chave, o senhor vendedor foi chamar o supervisor e ai é que a música tocou, um senhor muito cortês e bem-falante com as respostas todas na ponta da língua (enganosas claro), servindo-se de um conhecido em comum que tinha com o meu marido e do bom nome (nem tanto aparentemente) dos Hotéis Dom Pedro, lá nos convenceu adquirir este fatídico titulo.
Não levei muito tempo a perceber que tínhamos sido descaradamente enganados e induzidos a adquirir um título de férias que em nada tinha a ver com as condições que nos tinham sido apresentadas. Levei algum tempo a assimilar esta vergonhosa situação. Como alguém que também deve ter família, pode olhar nos olhos de alguém e simplesmente mentir com o intuito de enganar e burlar casais com filhos, apenas para vender, como é possível esta situação acontecer à vista de todos! O mais incrível mesmo é não podermos fazer nada, o esquema está tão bem montado, que o que nos convence a adquirir o titulo não é o que está escrito no contrato mas o que o senhor supervisor do vendedor diz, que posteriormente tudo é confirmado pela respetiva assistente, sem nunca se desviar do que foi dito pelo senhor e contornando sempre a conversa de maneira a que a ilusão se mantenha na nossa cabeça, pelo menos até acabar os 14 dias de prazo que se tem para rescindir o contrato.
Depois desse prazo é surpresas todos os meses, cada pergunta que se faz, mas sem nunca ter sido esclarecida voluntariamente pela assistente responsável, é nos dada uma resposta bem diferente do que nos foi dito pelo senhor supervisor.
A título de exemplo refiro algumas das situações que considero mais flagrantes, tendo-nos conduzido em erro:

• Além das que foram já referidas por outra reclamação aqui efetuada neste site ao mesmo hotel na qual confirmo, como a possibilidade de reaver o dinheiro investido, pondo a semana a alugar ao Dom Pedro, reforço que o senhor supervisor (que agora ouço dizer que não é funcionário do Dom Pedro, não quero saber, uma vez que o senhor se apresentou como vendedor de um produto do Dom Pedro, são eles que têm de responder pelo que esses senhores dizem, como de funcionários se tratassem) disse ser garantido esse aluguer, para isso bastaria enviar por correio eletrónico em janeiro, e o dinheiro estaria na conta ao fim de um mês, nunca referiu que poderiam até nunca alugar (situação a que me encontro alheia uma vez que não tenho como comprovar se foi ou não alugado). Afinal constatei que é a única coisa que posso fazer, sem ter que efetivamente despender mais dinheiro do que aquele que se paga todos os meses.
• Em relação á situação da taxa de manutenção, foi nos ditos que se começaria a pagar depois de finalizado o pagamento do referido título, afinal se quisermos usufruir da nossa semana mesmo estando a pagar as prestações, temos de pagar a taxa de manutenção, pormenor que simplesmente se esqueceram de referir.
• Em relação aos voucher que nos foram oferecidos e aos quais teríamos direito por sermos clientes “VIP”, o Sr. disse e cito – “como sabemos que os tempos estão difíceis e porque têm este compromisso que é pagar as prestações, estão aqui estes vouchers de oferta”, e eu perguntei sobre as condições inscritas nos vouchers e o senhor pôs um traço por cima, escreveu Vip e disse que não eram para nós, conclusão soube por outra assistente, que só o primeiro voucher não é pago, os meses para os utilizar são bastante condicionados e os restantes vouchers têm de se pagar. Outro pormenor que não ocultado.
• Em relação a pôr o título para revenda se algum imprevisto surgisse, o senhor supervisor disse que se alguma vez, por qualquer eventualidade tivesse essa necessidade, que podia pôr o título para revenda ao Dom Pedro que num prazo de 60 ou 90 dias nos restituiriam o dinheiro até ai pago, e eu perguntei se por acaso não teria de esperar que o vendessem, Resposta do senhor: NÃO
• Uma das situações mais flagrantes, foi em relação ao associado RCI, em que nos foi comunicado que não teríamos quaisquer gastos extra com a troca da nossa semana com algum dos empreendimentos do RCI e que estaria incluído no contrato do Dom Pedro a não ser que adquirisse uma semana extra (valor dessa semana extra que levaram horas a referir um valor de 145 € para t1, nunca encontrei…), fui informada por uma assistente do RCI que se paga sempre um taxa se quiser fazer uma troca que pode ir até aos 250 €.
• Relacionado também com o RCI e com a agência de viagens que vende os bilhetes (associada ao RCI), o Dom Pedro tem outros empreendimentos, um dos quais o do Brasil no qual os senhores se focaram, disseram que os bilhetes poderiam ter até cinquenta por cento de desconto e que tinha inúmeras vantagens, como agora tenho uma família mais numerosa e as dificuldades de viajar são maiores, perguntei em quanto me ficaria naquele momento um bilhete para o resort do Dom Pedro no Brasil, o Sr. saiu e voltou e disse que custaria por volta de trezentos e vinte euros, claro que na altura achei muito acessível. Constatei mais tarde que não podia ser, pois eles não estão disponíveis online e só dizem pelo telefone (assim me informaram), e por sinal bastante complicado até sermos atendidos, resultado, a senhora disse-me que o mesmo bilhete custaria novecentos e tal, onde foi o Sr. ver tal preço!?
Foram estas as situações aqui referidas acima que mais pesaram para que no fim nós adquiríssemos o título, claramente os senhores adaptavam-se às questões que lhes eram colocadas, com o objectivo de que no fim ficássemos convencidos e adquiríssemos o respectivo titulo.
Meus caros poderia desde aqui levar a manhã a escrever, mas acho que é o suficiente para compreender no que consiste este esquema vergonhoso, e que se alguém que se prese pela sinceridade, seriedade e confiança no próximo, tiver o azar de dar o beneficio da dúvida a estes indivíduos, fica com um sério problema na vida.
Pergunto-me se uma cadeia de hotéis terá necessidade de ganhar dinheiro à custa do sacrifício de famílias e ainda assim lhes dificultar a vida para que as mesmas possam chegar a um acordo de maneira a terminar esse contrato, contrato esse que defendem com unhas e dentes (nas respostas às reclamações os senhores nunca se referem à prestação dos promotores, nem tão pouco se são ou não funcionários, baseiam-se sempre no contrato, claro que nada do que me fez adquirir o titulo está escrito em lado nenhum).
Bem termino dizendo que da minha parte tudo farei para que mais ninguém tenha de passar pelo que já passei neste ultimo ano, e continuo a passar, pois a revolta é demasiada. Às pessoas que passaram e passam por isto, não tenham vergonha de reclamar porque aqueles indivíduos é que deveriam ter vergonha, por isso reclamem, queixem-se, porque se houver mais gente e todos se apoiarem, verão que pode haver uma possibilidade de se livrarem desse karma.