A reclamada é detentora do contrato de manutenção simples dos elevadores, com a reclamante, com terminus em 01-07-2021 e em novembro de 2020, por indicação técnica o elevador nº1 devia ser desligado porque estava a precisar de substituir as roçadeiras da cabina. Devido à ausência do envio de orçamento, apesar de vários telefonemas efetuados para a reclamada e contatado o técnico nº 000043 que esteve no local em 5-12-2020, este na folha de intervenção nº nº 034641 anotou "Cliente pergunta quando enviam o orçamento para o elevador nº 1 que está parado. A mais de 1 mês a espera de rocadeiras". Em 14-12-2020 apresentou à reclamante o orçamento acima referenciado para a substituição das quatro roçadeiras de cabina do ascensor nº1, importando no valor de 338,88€ com o IVA e aceite pela reclamante no dia 15-12-2020 com o envio do mesmo assinado e que já foi pago. Após efetuada a substituição das roçadeiras, em 14-01-2021 o elevador desde logo e ainda na presença do técnico, ao arrancar dava impulsos que impelia as pessoas a levantar os pés do piso, tendo dito o técnico que naquele dia não podia ver o que era e que viria posteriormente, ficando desligado, comparecendo apenas no dia 19-01-2021, mas deixando o elevador nas mesmas condições. Decorrido mais de um mês e apesar de diversos telefonemas e e-mails para a empresa para que fosse fosse ultimada a reparação e o elevador posto a funcionar, nunca compareceu nenhum técnico, apesar do funcionário nº 000054 ter também feito referência à situação na folha de intervenção nº 039284 de 15-01-2021. Em 12-03-2021 a reclamante ficou atónita perante a leviandade da reclamada enviar um outro orçamento com o nº 2021 PR 00079301, no valor de 371,36€ com IVA, referindo ser para reparação da calha, sem que tivessem resolvido a situação das roçadeiras que foi por eles originada, o que foi desde logo recusado pela reclamante. Perante o comportamento e violação dos termos do contrato por parte da reclamada, em 26-03-2021 foi-lhe remetido um e-mail, informando-a que a reclamante prescindia dos seus serviços com data a partir de 01-04-2021 e, por carta de 14 de Abril de 2021, a reclamante denunciou o contrato, assumindo o pagamento da manutenção até ao términus do contrato e que já pagou. Contratada uma outra empresa do ramo, esta constatou que o motivo do solavanco consistia na medida das roçadeiras aplicadas pelo técnico da Eninter, que devia ser de 9mm, quando foi aplicada com a medida 8mm originando esta medida na prisão contra a calha e quando era o elevador acionado, o motor elétrico fazia um esforço tremendo para se soltar e a cabina arrancar, rodando as polis em falso e os cabos de aço até saltavam fora dos seus encaixes. Substituídas as roçadeiras pela medida de 9mm, em 1-6-2021, desde logo o elevador ficou a funcionar normalmente e sem haver necessidade de qualquer intervenção na calha ao contrário do que referia o orçamento apresentado, pagando desta a reclamante o valor de 280,44€ com IVA. Este elevador esteve inoperacional mais de cinco meses.
Data de ocorrência: 4 de junho 2021
E foram sempre passando nas Inspeções Periódicas de 2/2 anos ?
Não houve resultado “Reprovado “ com essa irresponsabilidade na colocação de material inapropriado? Cheios de sorte
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