No dia 06/05/2023, eu e a minha filha chegamos ao recinto da Queima das Fitas pelas 22h30 para trocar os bilhetes pelas pulseiras, conforme as indicações dadas pela FAP. Não havia qualquer indicação da fila para onde nos deveríamos dirigir e tivemos que descobrir por nós. Estivemos numa fila cerca de 30 minutos para trocar para a pulseira. Depois, dirigimo-nos a uma outra fila, que já estava gigante pelas 23h15, para entrar no recinto que diziam abrir as portas às 00h01. Ficamos até perto da 1h quase sem nos mexermos, cada vez mais apertadas, sem qualquer indicação do que se estava a passar, e com o primeiro concerto já a decorrer. A esta altura, as pessoas começaram a desesperar e a empurrarem-se umas às outras, sendo que havia pessoas a furar e entrar pelo meio das grades, à nossa frente e sem qualquer controlo policial. Empurravam tanto que nos sentimos a ficar esmagadas e a correr perigo. Nesta altura, ligamos ao 112, desesperadas a pedir ajuda, que nada fez a não ser dizer para falarmos com os polícias que estavam no local, aos quais não conseguíamos chegar.
A certa altura, conseguimos passar, queixamo-nos aos polícias do local que só nos responderam que não era nada com eles, o que é de lamentar por parte da PSP, enquanto força de segurança nacional. Neste momento, a minha filha teve um ataque de pânico com toda esta situação.
Voltamos a mais uma fila, onde o segurança ia ler as ditas pulseiras, para finalmente conseguirmos entrar no recinto. Foi-nos dito que uma das pulseiras não estava válida e que devíamos voltar ao início deste processo todo. Negamo-nos a fazê-lo e mantivemo-nos ali à espera que nos permitissem entrar, até porque já tínhamos perdido o primeiro concerto.
Finalmente, o segurança permitiu-nos entrar e vimos, por este meio, exigir o reembolso do valor dos dois bilhetes, que não vai pagar toda a situação pela qual passamos, o tempo que perdemos e os danos causados.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 6 de maio 2023
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