No dia 03 de Outubro efectuei uma encomenda on-line de um colchão à empresa acima indicada. Passados 10 dias não recebi qualquer resposta e ao tentar saber informação telefonicamente, sou informado que a entrega vai até 15 dias. Ao sentir-me iludido decido cancelar a encomenda numa outra chamada mas já ninguém me atende. 10 tentativas de contacto, ao que decidi cancelar por e-mail e sou surpreendido por esta resposta do Sr. Paulo Azevedo.
Passo a citar:
"em resposta ao seu pedido de anulação da sua encomenda informamos que não é aceite, pelas razões que alega de no seu texto a nós enviado, observando e lendo bem o e-mail que foi envido no passado dia, 04-10-2016 18:47, e-mail esse em corpo de texto abaixo, contrapondo também que as sua diligencias telefónicas, não correspondem ao alegado, tendo só executado uma chamada as 07h42m no dia de hoje, para o contacto, 937 744 719, não encontrando mais nenhum registo de chamada não atendida do seu contacto escrito em encomenda, com a agravante de que no dia de ontem o nosso colaborador da expedição entrou em contacto consigo, marcando a entrega na sua residência do artigo a nós encomenda, assim sendo não há lugar a anulação da encomenda, pelo simples motivo que os motivos não são plausível para o efeito."
Para alem da conduta desmentível deste colaborador e abuso de poder, a lei é clara e diz:
"Ao comprar na Internet a um vendedor profissional, tem direito a cancelar a sua compra, ou seja, a devolver os bens comprados e a receber de volta o seu dinheiro, sem ter necessidade de qualquer justificação. O direito de cancelamento ou arrependimento aplica-se a bens e serviços.
O consumidor tem um direito de cancelamento, seja qual for o país da União Europeia em que a loja eletrónica se situe, incluindo a Islândia e a Noruega, mas as regras variam de país para país. Nalguns casos está protegido pela lei portuguesa e noutros, pela legislação do país em que se encontra a loja."
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