Bom dia,
Optei por vos transcrever o primeiro e-mail que enviei tanto aos serviços centrais do INATEL, quer à diretora da unidade de Piódão .
No primeiro envio - do assunto que motiva esta minha reclamação - que fiz ao INATEL, não recebi qualquer resposta. Nem quanto à receção ou interesse sobre o exoosto, de qualquer das duas entidades.
Só na segunda tentativa, do "reenvio", os serviços centrais responderam.
A unidade de Piódão ignorou novamente a situação, decerto, sentindo que nada do exposto era da sua responsabilidade.
Da resposta recebida dos serviços centrais, umas justificações pífias e em nada abonando quanto ao interesse do que lhe fora relatado, que não sendo exatamente uma reclamação, indicava objetivamente o que não havia decorrido, condizentemente com a qualidade que desfrutei noutras unidades exploradas pelo INATEL.
(Aproveito para enfatizar que, recentemente, estive na unidade de Manteigas onde, a minha mulher e eu fizemos termas, e a qualidade, a simpatia, a organização, a higiene, etc, foi sempre uma constante e denotou um enorme profissionalismo de todos que lá têm o seu trabalho. Demonstraram sempre uma enorme vontade e fazer bem.)
No ponto seguinte e de uma forma descendente - do mais recente para oais antigo - estão os e-mails entretanto trocados sobre este assunto.
O que me motiva na continuação desta reclamação, inicialmente, apenas uma exposição, é a displicência na explicação de uma situação que lesou as expectativas quanto ao esperado, descanso, calma e tranquilidade. E que o facto de haver um aviso num placard que não é de consulta obrigatória, tornasse os hóspedes responsáveis pela "ignorância" da existência de trabalhos de construção civil, com recurso as camartelos hidráulicos, iniciados durante todos os dias da estada.
Esta informação não só deveria ser fornecida de imediato no check ine se o prazo fosse alargado, haver qualquer tipo de compensação.
Neste momento e dado toda este arrastar e displicência da unidade de Piódão em assumir a sua falha e a sua responsabilidade, de facto nada recebi por escrito da responsável da unidade de Piódão do INATEL, pelo que julgo ser-me devido como sócio e como cliente a oferta de uma estada de duração idêntica à que paguei, em data que me seja conveniente, e refeições incluídas
Toda esta situação denota uma falta de profissionalismo, de brio pessoal e desrespeito pelo que devia ser o objetivo
único destas instituições :Bem atender, bem tratar, bem receber.
Cumprimentos.
EXPOSIÇÃO/ RECLAMAÇÃO AO INATEL
De: Luís
Date: terça, 2/05/2023, 17:20
Subject: Estada em Piódão - 10 a 15 de abril p.p..
To:
Cc:
À Direção do INATEL,
com conhecimento aos responsáveis da Unidade de Piódão.
Boa tarde,
Usufruindo da promoção da "Black Friday" do INATEL estive num dos quartos duplos - entre os dias 10 e 15 de abril p. p. - na vossa Unidade de Piódão.
Acredito que toda a informação que vos seja enviada, porque refletindo a experiência de cada cliente, servirá para vos ajudar - no ajuste às necessidade pelas sugestões assim expostas - numa constante implementação de adaptações ou alterações, visando sempre a melhoria e o conforto no alojamento; tal como nos demais serviços disponibilizados, possibilitando-vos e tornando, cada vez, mais exequível uma prestação de excelência.
Gostaria de realçar, os aspectos que considerámos como mais relevantes, positivamente:
1 - a simpatia, a disponibilidade - o profissionalismo!!! - dos vossos funcionários homens;
2 - igualmente de destacar este mesmo comportamento, nas empregadas responsáveis pela limpeza e manutenção dos quartos e demais espaços;
3 - a comida, tanto a do pequeno almoço como a do jantar - as refeições que fizemos durante a estada;
4 - a temperatura ambiente. Quer nos quartos quer nas demais instalações.
Relevantes - embora mediana e negativamente:
1 - a dificuldade em conseguir ser atendido, telefonicamente, e esclarecido sobre qualquer dúvida que se tenha.
Na viagem de ida, sobretudo na última hora e meia, ligámos repetidamente para a recepção sem nunca termos sido atendidos;
2 - a forma de relacionamento das funcionárias com os alojados. Apenas. o estritamente necessário, evidenciado pouca disponibilidade e capacidade em demonstrar autonomia, naquilo que até poderemos considerar serem as indicações dadas pela hierarquia.
Concretizando:
Por motivos vários chegámos pouco antes das 21h00. Concluído o check in, perguntámos a que horas o restaurante fechava (daí, o termos ligado repetidamente).
Entretanto, já passava das 21h00 e era esse o horário do seu encerramento.
Já temos ficado em outras unidades e não nos lembramos de o restaurante fechar tão cedo.
Naturalmente, ficámos preocupados. Em resposta a alternativas foi-nos dito: "a cozinha já está encerrada, os possíveis restaurantes em Piódão já deverão ter fechado também". E nada mais. Nenhuma proposta de ultrapassar aquela situação.
Fomos nós que perguntámos se havia serviço de refeições no quarto. E lá conseguimos comer umas sandes mistas e uns sumos no bar. Afinal havia serviço de bar.
Ainda nesta perspectiva de falta de autonomia ou, eventualmente, de eficiência e brio profissional, o agora tão popular "ser pró ativo", acresce a questão de haver obras. Ora, as obras tinham sido iniciadas nessa manhã e duraram até dia 14 inclusive. Mas de nada disto nos informaram. aquando da nossa chegada. Claro que no dia 11, às 08h30 - e sempre, com esta pontualidade, assim aconteceu todos os outros dias.
O que se pode dizer, senão que não houve a atenção, a consideração, chamemos-lhe o que quisermos, por nós e pelos outros clientes!?
No dia da saída e após o pequeno almoço dirigi-me à receção e fui solicitar que, dado os constrangimentos consequentes às obras, não nos terem permitido desfrutar da tranquilidade matinal em nenhum dos dias, que houvesse uma hora de tolerância na saída.
Obtive como resposta que as orientações não permitiam isso. Para reforçar essa posição ainda fui informado de tinham muitos hóspedes a chegar e que precisavam de fazer a manutenção aos quartos. Retorqui que era uma hora, somente.
Argumentei, ainda, que não fora avisado das obras, nem durante a estada alguém se justificara. E que sendo do conhecimento desse inconveniente a rececionista nos deveria ter informado quando chegámos. E é aqui que falo da autonomia ou do brio profissional. O argumento foi o de que não tinham indicação para o fazer. Duvido de que assim seja. Eu enquanto cliente teria apreciado e louvaria esse cuidado.
Portanto, não considero desadequado o meu pedido Era o mínimo, já que não houve nem informação ou aviso sobre a situação. Considero, mesmo, que um pedido de desculpas formal dos responsáveis pela unidade aos hóspedes, fosse na altura ou fosse, posteriormente, não teria sido descabido. Na verdade têm os contactos dos sócios...
Embora, o início não tenha sido muito auspicioso, a estada, no seu todo, acabou por decorrer bastante bem.
Que as questões que apresentei sejam considerados como um alerta e não como uma critica!
Cumprimentos,
Luís Filipe Carraça da Silva
Sócio: 56484
Exma. Senhora, boa tarde.
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Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 16 de agosto 2023
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