Hospital Beatriz Ângelo
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Performance da Marca
10.5
/100
Insatisfatório
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Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
2,9%
Tempo Médio de Resposta
0,6%
Taxa de Solução
3,2%
Média das Avaliações
23,3%
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Hospital Beatriz Ângelo - Falta de humanidade com utentes

Aguarda resposta
Elsa Rosa Lopes
Elsa Lopes apresentou a reclamação
18 de março 2024
A minha mãe, Luísa Neves Rosa, deu entrada no dia 10 de Março de 2024, pelas 11h30 através do INEM por vômitos e prostração. Foi internada no dia seguinte, tendo estado 2 dias no PEC e tendo sido transferida para um quarto de isolamento no 4° andar por ter uma bactéria além de todos os outros problemas de saúde. Na quinta-feira foi dito pela medica que lhe iria dar alta na sexta-feira dia 15, sabendo muito bem que a minha mãe não iria resistir mais de 24 a 48 horas. Na sexta feira pedi aos cuidados paliativos para avaliarem o processo dela e a transferirem de modo a não ser deslocada para o lar. Após muita pressão do gestor de vagas quer telefonicamente quer presencialmente durante a visita às 17h acedi a que transferissem a minha mãe para o lar no dia seguinte sábado dia 16, uma vez que me foi dito em que estava estável e a comer. Nunca em tempo algum me foi dito que a minha mãe teria dias de sobrevivência. No sábado foi transferida de ambulância para o lar, tendo sido deixada à porta pelos bombeiros e tendo tido de subir um lance de escadas quase arrastada pelas funcionárias do lar e tendo morrido cerca de 3h depois. É este o respeito que têm pelos idosos do nosso país. Transferirem uma idosa de 89 anos em agonia de morte só para não fazer parte das estatísticas de mortalidade do hospital? É este o destino que os médicos e bombeiros querem para eles quando chegar a vez de partirem? Nem na morte a minha mãe teve sossego, conforto e dignidade. Não era por meia dúzia de horas que um paciente aguardava por cama que a minha mãe não poderia ter ficado no hospital, até porque ela esteve cerca de 16h numa cadeira de rodas até ter sido internada. Não têm humanidade nenhuma e tratam os utentes como números e como objectos descartáveis.
Data de ocorrência: 16 de março 2024
Elsa Lopes
16 de abril 2024
Faz hoje um mês que perdi a minha mãe. Sei que era inevitável e que clinicamente o hospital nada mais podia fazer mas poderia ter dado dignidade e conforto à minha mãe na hora de partida. Nâo me conformo pela forma desumana como a minha mãe foi tratada nos seus últimos momentos pelo hospital.
Elsa Rosa Lopes
Elsa Lopes está a aguardar resolução da marca
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