Hospital Beatriz Ângelo
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Hospital Beatriz Ângelo - Falta de informações aos familiares

Sem resolução
Beatriz Silva
Beatriz Silva apresentou a reclamação
9 de setembro 2020
A minha avó, que tem 93 anos e uma demência profunda, deu entrada nas urgências do hospital Beatriz Ângelo dia 3 de Setembro de 2020. Foi transferida do lar pelos bombeiros de Caneças que a deixaram cair de cara ao chão após a equipa de enfermagem os alertar para a necessidade de a prenderem uma vez que a minha avó não tinha equilíbrio para ser transportada numa cadeira de rodas sem apoio frontal. Após saber do ocorrido, dirigi-me às urgências do hospital para saber o seu estado. O segurança não me deixou entrar e foi chamar uma administrativa para me pedir o contacto para que me ligassem depois a dar informações. Dei o meu contacto mas por já saber que por vezes não ligam, fiquei à espera do resultado das análises. Após algum tempo dirigi-me novamente ao balcão de informações para saber o que se estava a passar com a minha avó, onde me disseram que não tinham mais informações para me dar e que teria de aguardar o telefonema do médico. Às 20h o médico ligou, tendo-me dito que a minha avó estava estável e que as feridas estavam 'bem'. Se os valores das análises que iria repetir na manhã seguinte estivessem bem, a minha avó teria alta. Ora fiquei à espera que me dissessem alguma coisa no dia seguinte, fosse para dizer que iria ter alta ou que iria ficar internada (e as razões). Esperei até às 20h e nada. No dia seguinte (5 de Setembro de 2020) dirigi-me novamente às urgências para obter informações. Disseram que a minha avó tinha sido transferida para o internamento de madrugada e que teria de pedir informações na recepção central. Na recepção central também não me podiam dizer nada mas a administrativa ligou para o serviço de enfermagem onde a minha avó estava e deixou-lhes o meu número de telemóvel e disse que o médico iria entrar em contacto comigo durante o dia para eu estar atenta ao telemóvel. Pois mais uma vez ninguém ligou. Trata-se de uma pessoa com idade avançada, demência profunda, quadro de hemoglobina baixa, escaras graves, covid ora positivo ora negativo e agora com certamente novas feridas provenientes da queda. Dependemos apenas do hospital para saber dela pois não consegue comunicar com ninguém dado o estado avançado de demência. Quem é que é o responsável pelas decisões médicas nestes casos se não existe qualquer ligação com os familiares? A minha avó, e outros tantos com as mesmas limitações, requerem procedimentos específicos. É certo que estamos a viver tempos complicados mas os nossos idosos têm o direito a vivê-los com um mínimo de dignidade e cuidado. E os familiares que já sofrem pela distância e sofrimento dos seus entes ainda têm de sofrer com a falta de informação relativamente ao estado dos mesmos. Isto não pode acontecer!
Data de ocorrência: 9 de setembro 2020
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