Hospital Beatriz Ângelo
Hospital Beatriz Ângelo
Performance da Marca
10.8
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Insatisfatório
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Hospital Beatriz Ângelo - Tempo de espera nas urgências

Resolvida
3/10
Maria Melícias
Maria Melícias apresentou a reclamação
24 de setembro 2020
A minha mãe não se sentiu bem, começou a arrastar mais a fala, e liguei para a linha Saúde 24, para aconselhamento. Os enfermeiros com quem falei entenderam de passar a chamada ao INEM, tendo sido enviada 1 ambulância ao domicílio. Os bombeiros examinaram a minha mãe, e conquanto tenham informado não se estar a dar um episódio grave, entenderam que a situação deveria ser vista no hospital, onde poderiam ser feitos exames, se assim o entendessem. Informaram-se que não poderia acompanhar a minha mãe dentro do hospital, devido à COVID.
A minha mãe, de 79 anos, deu entrada no hospital às 19h24. Dirigi-me, também em viatura própria, ao hospital. No balcão das informações, aproximadamente às 21 horas, informaram-se que ainda não tinha tido a consulta, mas somente passado pela triagem, e que teria de aguardar. O tempo de espera estimava-se em 6 horas.
Perto da meia noite, sem qualquer notícia, dirigi-me novamente ao balcão (aquela hora já não há posto de informações) e o funcionário não me soube dar qualquer informação, não sabia se já tinha sido atendida, ou não, se teria feito algum exame, absolutamente nada! Perguntei se poderia pelo menos ver a minha mãe, e não me souberam sequer dizer onde estava e que devia aguardar que os médicos ligassem, uma vez que tinham ficado com o meu contacto telefónico na ficha. Inconformada, ainda tentei falar com o segurança que está na porta da triagem, para pedir se poderia procurar a minha mãe nas imediações porque no balcão não me tinham dado qualquer informação, e também não pude ir procurar a minha mãe. Se bem que compreendo a posição do segurança, uma vez que no balcão de entrada é que era suposto conseguirem localizar a minha mãe.
Qual não é o meu espanto, quando aproximadamente à 1 da manhã, a minha mãe sai da porta de triagem/consultas. Quando lhe pergunto acerca do ponto de situação, apercebo-me que a minha mãe ainda nem sequer teve uma consulta ou foi vista por qualquer médico. Simplesmente passou por uma triagem e esteve à espera numa sala interior, porque quando chegou, a sala de espera estava muito cheia.
Ou seja, 4 horas e meia depois de ter chegado ao hospital e ninguém, a quem eu pudesse ter acesso, me saber dar notícias da situação da minha mãe, eis que regressa à sala de espera exterior, sem sequer ter sido consultada.
Continuamos à espera até às 3H30 da madrugada, altura em que, como é compreensível, uma idosa de 79 anos está completamente desconfortável, cansada, entre muitas outras coisas mais, sem posição para estar sentada nas cadeiras de plástico disponíveis na sala de espera exterior.
Volvidas 8 horas de espera, questiono a minha mãe se quer continuar à espera, ou não, e perante a sua resposta dirijo-me ao balcão para saber o que é necessário para desistir da urgência, se é necessário assinar algum termo de responsabilidade ou qualquer outro procedimento, ao que me respondem que não, basta ir embora, só me perguntam o nome da doente.
O que acabo de descrever será uma situação que jamais pode ser considerada normal, mesmo em tempo de pandemia! 8 horas de espera, é simplesmente inaceitável! E igualmente grave é não existirem registos relativamente ao local em que se situam os doentes! É impensável que nos informem que não sabem se o doente foi ou não atendido, se fez ou não exames, que nem sequer sabem onde está! Então, mas que hospital é este, em que os doentes ficam "perdidos" algures e não se consegue dar uma simples informação aos familiares?
Felizmente a situação da minha mãe não era grave, mas eu dirigi-me ao hospital porque a equipa Saúde 24/INEM/Bombeiros a observaram e assim o entenderam, não fui eu que, por autorrecriação, me lembrei de ir para as urgências do hospital por qualquer coisa! Agora 8 horas sem notícias, sem uma observação médica? Obviamente não consigo ter uma noção exacta, mas a sensação que as pessoas à espera tinham é que existiria 1 médico, nas urgências, no turno da noite, e talvez não só para as urgências, já que o espaço de tempo entre a chamada de doente era muito grande... Tenho de manifestar o meu profundo descontentamento e revolta com o sucedido.
Data de ocorrência: 24 de setembro 2020
Maria Melícias
Maria Melícias avaliou a marca
11 de outubro 2022

É um Serviço Público que deveria conseguir fazer melhor

Esta reclamação foi considerada resolvida
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