Hospital da Senhora da Oliveira - Dr. diogo cunha obstetrícia -

No fatídico dia 3 de outubro de 2023, fui levada a um pesadelo no Hospital Senhora da Oliveira, Guimarães. Tinha uma ecografia morfológica agendada, uma experiência que deveria ser repleta de expectativas e ansiedades positivas. No entanto, o que encontrei foi um horror que ainda assombra os meus pensamentos.

O meu primeiro encontro com o suposto médico responsável pela ecografia foi marcado por uma indiferença que, de tão notável, quase se tornou ofensiva. O indivíduo, vestindo roupas civis, aproximou-se e, com uma frieza que gela a alma, ordenou-me que me despisse até à anca. Incrédula com a situação, questionei se ele era, de fato, o médico encarregado da ecografia. A sua única resposta foi um movimento de cabeça, uma confirmação silenciosa da sua identidade.

O que se seguiu foi uma experiência que desafia qualquer descrição. O silêncio na sala era sufocante, interrompido apenas por suspiros ocasionais por parte do profissional. As minhas perguntas desesperadas sobre o estado do meu bebé eram recebidas com um silêncio frio, como se eu fosse invisível. Fiquei a questionar-me se o médico estava apenas concentrado no seu trabalho ou se, de forma deliberada, estava a evitar qualquer forma de comunicação. No entanto, a reflexão subsequente só revelou a inaceitabilidade deste comportamento. Como paciente, tinha o direito fundamental de receber respostas, apoio e, acima de tudo, respeito. Este direito foi brutalmente negado.

A dor que se seguiu durante a ecografia foi indescritível. Como mãe pela segunda vez, já tinha sido submetida a inúmeras ecografias realizadas por diferentes médicos, tanto no sistema de saúde público como no privado. No entanto, nunca antes tinha sido submetida a tamanha crueldade. O médico empurrava, pressionava e torturava a minha barriga de maneira que ultrapassa os limites da compreensão. As palavras que utilizo agora mal podem transmitir o terror que vivi. Em busca de alívio, cheguei ao ponto de fazer pressão com a minha própria barriga, um ato que desencadeou uma repreensão do médico.

No entanto, o pesadelo estava longe de terminar. Após a conclusão da ecografia, consegui identificar o nome do médico: Dr. Diogo Cunha. Foi ele quem, de forma desumana, lançou sobre mim a notícia mais devastadora que uma grávida pode ouvir. Informou-me de que o meu bebé teria uma anomalia, nomeadamente trissomia e sugeriu, friamente, que eu ponderasse um aborto. Baseou esta sugestão na medida "borderline" do osso do nariz do bebé, um único indicador altamente questionável. Atordoada com o que ouvira, respondi que precisava de tempo para absorver a informação e que desejava procurar outras opções médicas antes de tomar qualquer decisão. O Dr. Diogo insistiu que a amniocentese era a única alternativa, ignorando o facto de eu estar já com 22 semanas de gestação. Nunca sugeriu a possibilidade de ser reavaliada ou de realizar o DNA fetal. No entanto, - e porque tenho conhecimento - optei por realizar o teste de DNA fetal e procurar uma segunda opinião médica.

O que torna esta experiência ainda mais surreal é que, após consultar dois médicos na prática privada, fui informada de que o meu bebé estava perfeitamente saudável e sem qualquer anomalia. Apenas então descobri que o tamanho do osso do nariz estava dentro dos padrões normais, uma informação que o Dr. Diogo negligenciou em nome do seu "excesso de zelo" mórbido. Foi-me dito que o meu bebé não apresentava sinais de trissomia, mas o estrago emocional já estava feito. E se não tivéssemos tido conhecimento do exame de DNA fetal? E se não tivéssemos recursos para procurar segundas opiniões? Teria sido forçada a uma amniocentese com alto risco de aborto?
Curiosamente, os colegas reportaram ter conhecimento de inúmeros casos de grávidas vindas em angústia do Dr. Diogo, desesperadas por uma segunda opinião. tenho também conhecimento que dentro do próprio HSO o sabem. Se o sabem, por favor, não o ignorem. Façam algo urgentemente!

Abaixo, apresento alguns dos muitos relatos que encontrei sobre o Dr. Diogo Ferreira Cunha, especialista em Obstetrícia.