Hospital Dr. Nélio Mendonça
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Hospital Dr. Nélio Mendonça - Mau atendimento no serviço de urgências

Sem resolução
Lurdes Dora Gonçalves Fernandes
Lurdes Fernandes apresentou a reclamação
10 de fevereiro 2018

Exmos. Senhores,
No dia 3 de Fevereiro de 2018 o meu pai, João Fernandes nascido a 18-12-32, foi para o hospital Dr. Nélio Mendonça, porque ele estava com tenção muito alta e mesmo com o medicamento da tensão, não parava de subir, chegando mesmo a 19 e 20, e inda com desequilíbrio. Chamamos a ambulância, quando chegaram a casa, mediram-lhe a tenção e confirmaram que realmente estava a 19, foi imediatamente para o hospital, quando lá chegamos pelas 11h30, o bombeiro foi falar com a enfermeira da triagem e explicar a situação do meu pai. Mandaram-me esperar, quando fui ver a cor que tinham dado ao meu pai, fiquei completamente sem palavras, deram-lhe a cor verde, ou seja, para esta enfermeira a situação do meu pai não tinha nada de urgente. Uma tensão a 19 e com desequilíbrio e não é urgente!!!!! Os médicos avisam que sempre que temos uma atenção assim tão alta, devemos de ir imediatamente para o hospital, porque pode ser sintomas de AVC, e quando lá chegamos dão-lhe a cor verde e agora esperem. O meu pai apenas foi atendido mais ou menos pelas 15h30 pelo Dr. RN, que o examinou e mandou fazer um TAC e análises, mais tarde depois do Dr. ver os exames, disse que não via nada de diferente nas análises e no TAC. Ás 19h o meu pai estava estável e sem alterações, o médico achou por bem ele ficar no hospital em observação e vim embora. No dia 4 de Fevereiro o meu irmão foi ao hospital ver o meu pai e o Dr. JLA disse, que o meu pai tinha alta, que não tinha nada, apenas mandou medicação para as vertigens. Quando o meu pai chegou a casa, a família viu logo que ele tinha uma deformação na face do lado direito e a vista muito vermelha, todos viram, menos o Dr.JLA, que se baseou nos exames que foram feitos no dia anterior. No dia 3 de Fevereiro quando eu saí do hospital o meu pai não tinha nenhuma deformação no rosto, o meu pai teve uma paralisia facial durante a noite, nas urgências do hospital do dia 3 para o dia 4 e o Dr. JLA nem se apercebeu disso. Está mais do que visto que o meu pai ficou lá jogado numa maca e nem ligaram nenhuma, sem medicação e sem comer. Se tivessem prestado um bocadinho de atenção, ele podia ter sido socorrido a tempo. O Dr. RN não o mandou para casa, justamente para no caso de acontecer alguma coisa, o meu pai ser socorrido automaticamente…e afinal para quê??? O meu pai veio para casa no dia 4 no fim do dia, tomou a medicação à noite, depois comeu e logo depois vomitou, no dia 5 de manhã demos novamente os remédios, depois o comer e novamente ele deitou tudo fora, levamos o meu pai novamente para o hospital. Deu entrada às 12h30 e não lhe viram a tensão quando ele lá chegou. O meu pai só foi atendido às 20h desse mesmo dia, e porque de tanto a minha irmã insistir que o meu pai estava naquele estado, com tensão alta a 19 e ainda por cima com diabetes, sem comer o dia todo e sem medicação, sim, porque ele esteve sempre sem medicação, o que fez agravar ainda mais o problema dele. Depois de ter sido atendido, a médica que não sei o nome, disse que ele ia ficar novamente em observação e mandou a minha irmã para casa, pelas 23h. Nesse mesmo dia 5 de fevereiro de 2018 o meu pai estava bem lúcido, mexia bem as pernas e os braços, apenas sentia tonturas e fraqueza nas pernas e aí já tinha o lábio desviado e a vista descaída e com ardor, (sintomas de avc).
No dia 6 levaram o meu pai para o hospital do Monte, minha irmã quando lá chegou o meu pai já não mexia o braço e a perna esquerda, e aí o médico já disse que tinha sido um avc. Como é possível!!! Ele ficou nas urgências durante a noite, não lhe deram medicação nenhuma e como é lógico, piorou e aconteceu aquilo que já estávamos a prever, e que podia muito bem ser evitado. Só depois de ele estar mesmo nas portas da morte é que se dignaram olhar para o problema. Porque o médico que lhe deu alta e a equipa que esteve no dia 5, são uns irresponsáveis. O meu pai era uma pessoa completamente independente e agora está assim por negligência médica.
 

Data de ocorrência: 10 de fevereiro 2018
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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