Hospital Referência Veterinária Montenegro - Direito de imagem e de privacidade completamente violados

esta sociedade atual não vale tudo!

NÃO, não vale.

Como é possível uma entidade que deve zelar pelo bem-estar dos animais e dos seus donos, aproveitar-se da dor dos animais e do estado emocional dos seus tutores para ganhar mais uns likes, mais uns seguidores, mais engagement.

Atualmente os direitos dos animais repudiam a "coisificação" dos mesmos, conforme disposto no artigo 201-B do código civial. O nosso Tumias foi utilizado como um produto, uma coisa, com a finalidade de promover comercialmente o hospital através da sua página do Facebook.

Um ato levado a cabo sem o nosso conhecimento e consentimento. Além do sofrimento que nós tutores tivemos de descobrir, esta situação produzia informação incoerente com o estado real dele.
Segundo a lei número 92/95 de 12 de setembro, artigo 1, alínea E, "é proibido utilizar animais para fins de publicidade...na medida em que daí resultem para eles dor ou sofrimento". No caso do meio digital existe a publicidade paga e orgânica, e este caso está completamente enquadrado nesta última tipologia.

Além disso, a Convenção Europeia para a Protecção dos Animais de Companhia é muito clara neste aspeto, assim como o nosso governo, que publicou em Diário da República I-A, número 86, de 13 de Abril de 1993 através do seu artigo 9 que "os animais de companhia não podem ser utilizados em publicidade" o que é o caso.

Para além do abuso e aproveitamento da sua imagem e condição de saúde, foi-lhe provocado sofrimento desnecessário.

Nunca em algum momento autorizamos a utilização de qualquer imagem ou referência ao nosso querido companheiro!

Isto não é a mesma coisa que o Pingo Doce ou o Continente. Não são garrafas de óleo e sacos de arroz. Claro que existe para "ganhar dinheiro" mas não estou a ver a CUF a colocar fotos do Senhor António, com 64 anos, em fim de vida nas suas redes sociais!

Venho por este meio solicitar a eliminação imediata de qualquer foto ou referência ao animal sob o qual exercia a função de tutor e cuidador.