Hospital São Bernardo - Maus tratos e bullying

Hoje desloquei-me até ao Hospital seguindo o aconselhamento da SNS, pois eu arranquei um siso no meu lado inferior direito no sábado e ainda sofria com dores (principalmente na mandíbula e no ouvido) e não conseguia abrir a boca mais de 2cm.
Após a triagem, fui chamada pela Dra. Antonieta para o gabinete 3 (Eu e a minha acompanhante ouvimos que tinha sido chamada).
Bati à porta e entrei, e a Dra. apenas questiona de forma rude o por quê de ter entrado sendo que não me tinha chamado, eu insisti que tinha sim ela continuou a negar
Tudo bem, saí, questionei as enfermeiras no local ao qual me pediram para aguardar para ser chamada novamente.
Aguardei e fui chamada novamente pela mesma Dra., bati à porta e entrei. Ela começa a falar alto comigo dizendo que não tinha de entrar sem ser chamada, sendo que eu tinha sido chamada.
E resultante deste conflito, eu tive uma crise de ansiedade, a qual ela simplesmente ignorou até eu me acalmar sozinha.
Acalmei-me e tentei responder às perguntas dela.
Do nada, saí do gabinete e me deixa sozinha e volta com uma enfermeira que fica na porta, ambas mantêm uma conversa casual enquanto a Dra. está por trás de mim a fazer alguma coisa, e de repente ela enfia o termômetro, sem aviso prévio, no ouvido que eu reclamei de dores.
Até vi estrelas, e depois pede para eu abrir a boca para ela ver. Eu abri o máximo que podia e ela pediu para eu abrir mais a boca, respondi que não conseguia e ela forçou a abertura da minha boca.
Eu afastei a mão dela de mim e entrei em pânico, pedi a presença da minha acompanhante.
A enfermeira e a médica começaram a gozar comigo e a rir por estar a chorar e a pedir a presença da minha acompanhante, questionando se eu tinha 12 anos.
Eu peguei nas minhas coisas e tentei sair do gabinete, mas fui impedida pela enfermeira que não saia da porta até eu gritar que queria sair dali.
Eu corri até à sala de espera, ao lado da triagem visivelmente transtornada, ninguém me acudiu, até eu encontrar a minha acompanhante.
Após partilhar que tinha sido gozada pelas profissionais e que a Dra. tinha me forçado a abrir a boca, eu e a minha acompanhante deslocamo-nos até ao gabinete 3 para pedir satisfações à Dra., o segurança apareceu e apenas agarrou na minha acompanhante para a tirar de lá e ninguém se preocupou em perceber o que tinha acontecido.
Apenas ouviram a Dra. a dizer que eu simplesmente discuti com ela e que tinha abandonado o gabinete.
Entretanto, fomos falar com os agentes policiais na qual um deles foi ao gabinete da Dra. para entender o sucedido e ela distorceu os fatos e afirmou que não me atenderia e que já tinha fechado o meu processo. Falando com o policial disse que não fazia sentido nenhum ela ter fechado o processo, e o agente foi de novo para dentro falar com a Dra.
A Dra. disse que não me queria atender e que não ia atender, pedindo ao colega para me atender, direcionaram-me para outro médico, Dr. Flávio Gilberti, o qual foi totalmente impecável comigo, chamou a minha acompanhante para me dar apoio, pois eu estava transtornada.
Falou comigo tranquilamente e ouviu-me pacientemente. Realmente um atendimento 5 estrelas.
O tratamento que eu tive, da Dra. Antonieta e da enfermeira (que infelizmente não sei o nome), para alguém com ansiedade foi inadmissível, e o que eu senti naquele gabinete sozinha não desejo mesmo a ninguém.
Eu senti que estava em perigo, que me iam magoar e sem motivo aparente.