Boa tarde, dei entrada nas urgências no mês passado no Hospital de São Bernardo em Setúbal, no qual fui operada e internada depois da cirurgia. Quanto a todo o tempo que lá estive não tenho qualquer reclamação, todos os colaboradores são bastante prestáveis.
No dia 27 de Outubro, data em que me deram alta, os serviços onde é feita a recolha dos bens dos utentes negou-se a fazer a entrega dos meus bens pessoais (roupa e sapatos necessária á minha saída do hospital) pois os serviços de saúde encontravam-se em greve. Posta esta situação, nesse dia tive que pedir a um famíliar para me ir comprar roupa e calçado de prepósito para regressar a casa.
Após esta situação fiquei de baixa em casa até dia 12.11.2017 e até á data não pude ir buscar os meus pertences.
No dia 13.11.2017 dei entrada ás 14.00h no serviço de urgência e dirigi-me ao Gabinete do Utente, para fazer o levantamento da minha roupa, assim que pus a minha situação á funcionaria, a mesma informou-me que as colegas estavam na sua hora de almoço e que seria impossível fazer a entrega dos mesmos de momento, mas pediu que aguardasse algum tempo e fez á mesma o pedido.
Aguardei até as 17.00h pela entrega da roupa, que mesmo assim foi forçada por uma das funcionarias do gabinete do utente (á qual agradeço desde já) pois as outras senhoras estariam muito ocupadas, informando que teria falecido um utente nas urgências.
Isto tudo á conclusão que estive 3 horas á espera que me entregassem um saco com pertences o que acho ridículo e desnecessário.
Eu gostaria apenas que me explicassem como é possível estas situações acontecerem, sendo que há colaboradores apenas para estas funções (espólio) e mesmo assim demoram tanto tempo para o fazer, e como é que se negam a entregar roupa que está guardada no espólio a um utente que tem Alta hospitalar e que necessita da roupa para regressar a casa.
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.