O Instituto dos Registos e do Notariado, como serviço público que presta apoio aos cidadãos, entre outros, deve promover a acessibilidade, uma condição essencial para o exercício dos direitos consagrados na Constituição Portuguesa, nomeadamente e ressalvados aqui por mim, informação, dignidade e igualdade.
Venho pela presente redigir o meu desagrado e questionar como são concretizados os princípios referidos, quando as condições verificadas pela própria no dia 08/04/2016, revelam o contrário, enumerando-as à posterior:
O serviço é prestado em espaço reduzido (as pessoas estão quase sobrepostas umas nas outras); na minha opinião com número escasso de funcionários; muito ruído; sem um plano de emergência possível de concretização (não tem saída de emergência, pelo menos visível); os cidadãos tiram uma senha e aguardam a vez no fundo do espaço, não tendo uma visão clara e direta para o visor que assinala o número de chamada; os funcionários gritam pelo número de chamada, sendo que se a pessoa tiver problemas de audição, perde a vez, não existindo respeito por quem tem dificuldades sensoriais e outras.
Assim, exponho que tantas são as sucessivas medidas levadas a cabo nos serviços públicos, mas ainda aquém de serem eficientes, continuando a colocarem condições mínimas de acessibilidade e colocarem limitações aos cidadãos.
As pessoas procuram os serviços para satisfação de interesses pessoais, legais, informação, etc, e não para passar horas em cima de outros indivíduos, com ruídos, gritos e depararem-se com escassa qualidade na prestação de serviços.
Considerando que a melhoria advém de passos primordiais como este, fica registado o meu desagrado perante este serviço.
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