Kid to Kid - Sinto-me enganada pela kid to kid

Agradecemos ter disponibilizado do seu tempo para escrever a sua opinião e lamentamos ter não ido ao encontro das suas expectativas.
Antes de respondermos às suas questões queremos repudiar o termo que utiliza - BURLA e que juridicamente constitui um crime onde uma das partes é deliberadamente lesada. Ora não é nada disto que se trata. A Carla trouxe os seus artigos à loja que foram selecionados em função dos nossos critérios, procura dos mesmos e stock da loja. No final foi-lhe proposto um valor a pagar em dinheiro ou em credito na loja (+20%). Neste momento poderia não aceitar e tinha a possibilidade de levar os seus artigos ou recusar vender alguns em particular. Mas não foi esta a sua decisão, a A Carla optou livremente por receber em dinheiro e deu a sua concordância à venda. Portando deverá reconhecer que foi uma transação livre e em momento nenhum foi condicionada ou coagida a proceder à venda, ou seja ao contrário do que afirma não existe nem burla nem se pode considerar enganada.
Relativamente à questão do número de artigos, esta informação não está disponível no talão que recebeu e não existe uma obrigação legal desta informação. Gostaríamos também de informar que artigos são avaliados individualmente e o valor atribuído a cada um tem em consideração o valor de venda do mesmo e depende da idade, estilo, idade, marca, procura, stock da loja ... Por isto não pode transversalmente falar de um valor médio de compra, quando os valores de venda têm diferenças entre si. É também importante que, apesar do valor original poder ser elevado, o nosso valor de venda é determinado pelo valor que os clientes estão dispostos a pagar por um artigo em segunda mão. Como certamente teve a oportunidade de verificar o valor médio de venda dos artigos na loja é 5€ (já com impostos, nomeadamente o IVA) o que representa um valor -60 a -70% do valor original. Assim a correcta análise não é comparar o valor de compra e o valor original do mesmo em novo, mas comparar o valor de compra com o valor de venda do artigo na loja. Ao fazer esta análise vai concluir que as margens praticadas são as normais para o mercado de retalho de artigos desta categoria.
Falando no seu caso concreto afirmou que recebeu 120€ em dinheiro que representam 144€ em credito na loja. Considerando que o nosso valor médio são 5€, isto significa que caso tivesse optado pelo crédito, poderia adquirir +30 artigos, sem pagar nada. Ou seja deixou 60 artigos e levaria +30 artigos (seguramente verificou que existiam na loja centenas de artigos de boas marcas e em óptimo estado a 1€, 2€, 3€ ...)
Anualmente as lojas Kid to Kid em Portugal reutilizam cerca de 1.500.000 artigos permitindo a milhares de famílias comprar, vender e trocar os seus artigos com ganhos significativos no seu rendimento familiar e na sustentabilidade. Este é o espirito da economia circular. Sabia que são necessários 2.700 l de água para produzir 1 t-shirt e que mais 86% da roupa é incinerada ou deitada em aterros, com enormes impactos para o meio ambiente ?
Lamentamos não ter ido ao encontro da suas expectativas e agradecemos a oportunidade de podermos apresentar o nosso ponto de vista.
Melhores cumprimentos,

Kid to Kid Telheiras

Sobre os seus ultimos comentários:

- Naturalmente os tenis Vans não serão marcados por 5€, nem foram comprados por 2€
- Compreendemos que não tenha conhecimento, mas não existe nenhuma lacuna na lei. Os procedimentos são os mesmos em Portugal, EUA e restantes paises. Não são as entidades que compram que devem emitir documentos, mas quem vende. No caso de bens de 2ª mão o regime fiscal isenta o vendedores de qualquer imposto e se verificar nas suas facturas de compras na loja Kid to Kid, emitidas pelo programa PRIMAVERA que é certificado, o IVA dos bens de 2mão não tem o valor descriminado. Isto faz parte da lei fiscal em todos os paises e não se trata de burla, falta de transparencia do mercado.