Laiq - Burla com o smartphone Laiq Dubai

A Laiq apresenta no mercado português, onde se estreia, com um equipamento smartphone com caracteristicas erradas e que induz o consumidor em erro. O modelo em questão é o Laiq Dubai, publicitado no site www.laiq.com e pelo retalhista www.phonehouse.pt como um equipamento com processador MT6592 octa-core com 2.0Ghz de velocidade. Tal informação está longe de ser verdade, pois a velocidade real do equipamento está limitada em 1,36Ghz, tornando-o assim um telemóvel de qualidade inferior, com um preço desajustado e pior, induz o cliente em erro. Quem opta por esta compra, equaciona as especificações do mesmo antes de o comprar e para tal dependemos da informação do fabricante e do retalhista em loja. Nenhum modelo "Dubai" testado apresenta a velocidade publicitada de 2.0Ghz. Qualquer pessoa que tenha este smartphone consigo pode através de simples passos e aplicações gratuitas na Playstore da Android comprovar a velocidade registada do seu equipamento. Basta para tal pesquisarmos na playstore sobre aplicações "CPU info" e instalar quantas quisermos, pois todas irão confirmar este facto. É uma burla qualificada que necessita de ser responsabilizada pelo retalhista e pelo fabricante. Todos os compradores efectivos deste modelo foram declaradamente burlados, pelo que recomendo a devolução do mesmo. Mesmo depois de me juntar aos restantes clientes que já manifestaram esta situação, estamos de forma deplorável a aguardar que o fabricante se responsabilize pelo erro, por forma a que o retalhista nos devolva o que é nosso por direito. Eu paguei á The Phone House, não á LAIQ. Não tenho que aguardar rigorosamente mais nenhum dia, para que o retalhista a quem paguei reconheça o meu direito de devolução. E no entanto, como se imunes á legislação vigente, continuam a pedir-me para aguardar a avaliação da Laiq como fabricante. Empresa esta, que já admitiu não ter conhecimento técnico para identificar com certeza que componentes importa ao mercado asiático, como tal, estão também aguardando um relatório do seu fornecedor. Vergonhoso que isto aconteca num estado democrático e de direito.