Liberty Seguros - Decisão errada

Descrição do acidente:
Estando eu ( Toyota Corolla Verso, 42-EJ-64) a começar a sair de um parque de estacionamento, dou prioridade de passagem a um carro (Citroen C4, 94-LC-82) que passava no mesmo sentido em que eu ía a sair. Depois dele passar, comecei a sair no mesmo sentido em que ele ia à minha frente. Subitamente ele trava, parando eu também atrás dele, já na faixa de rodagem. Pondo ele a marcha-atrás sem tomar as devidas precauções de segurança, e estando eu atrás dele parado comecei a apitar, a tentar evitar o embate, mas ele não olhou para trás nem ouviu o apito, talvez por vir com o rádio em alto volume, vindo me embater na frente do meu veículo, não tendo eu qualquer culpa ou hipótese de evitar que ele me embatesse.
Reclamação:
Apesar da Seguradora Liberty não pedir Depoimento Testemunhal da única testemunha que havia declarada na Declaração Amigável na altura do acidente,apesar de ter havido mais testemunhas que eu iria usar mais tarde, resolveu atribuir 50% da responsabilidade do acidente a cada condutor.
Alega que o segurado deles, não tomou as devidas precauções ao efectuar a manobra de marcha atrás,infringindo o disposto do nº1 do artigo 46º do Código de Estrada. Até aqui tudo bem e bastava.
Alega também, e aqui é que é um contrasenso brutal, que eu não tomei as devidas precauções ao sair do estacionamento, infringindo o disposto na alinea a) do nº1 do Artº31º do Código da Estrada.
No momento do acidente não tinha ninguém para dar prioridade de passagem. Eu já lhe tinha dado prioridade de passagem, ele passou, eu comecei a sair, ele parou mais à frente, eu parei também, ele efectuou a marcha atrás comigo atrás dele parado e a apitar. Que culpa posso eu ter se ele vem para trás sem olhar quando eu já estava parado atrás dele?
Entretanto,depois de muitos telefonemas e emails, após receber a primeira resolução da Liberty, questionei como podem tomar uma resolução sem sequer ouvir as testemunhas. Pedi à minha companhia Zurich, que lhe enviasse o depoimento da testemunha e enviei o depoimento de mais duas testemunhas que estavam no local que na altura do acidente nunca pensei que fossem ser precisas. Uma chegaria, pensava eu. Todas afirmam que eu estava parado atrás dele quando efectuou a marcha atrás sem me respeitar. Mesmo assim, a Seguradora Libery, continua a afirmar na segunda resolução que "... não foram apresentados novos fatos ou provas...".
Como é possível existir tanta negligência profissional, perante o depoimento de três testemunhas? Que provas querem eles mais? Não chegam três testemunhas?
Se as seguradoras tivessem de pagar a dobrar quando tentam deturpar a verdade, com certeza que não existiria tanta negligência!!
Paralelamente a esta queixa, irá ser também apresentada queixa ao ISP e ao CIMPAS. e em última instância ao tribunal.