Lispolis - Gestão danosa, tráfico de influência e conflito de interesses

Exmos. Senhores, agradecemos a urgente disseminação das situações gravosas praticadas desde longa data no Pólo Tecnológico de Lisboa, as quais estão resumidamente descritas a seguir a fim de chamar á atenção dos coletivos interessados para aproveitar os concusos públicos em aberto pelo Programa Operacional de LISBOA e específicos para parques tecnológicos e cujo encerramento foi atrasado para permitir a apresentação de projetos prioritários.

Novos projetos para o desenvolvimento coletivo permitirão infletir os avultados prejuízos que a gestão do parque de ciência e de tecnologia da região de Lisboa tem induzido nas comunidades empresarial e residencial locais, ao ter desviado a missão de associação empresarial para o desenvolvimento do parque para uma mediocre agencia imobiliária pública desqualificada que apenas gere e passado um quarto de século, menos de 3% da disponibilidade do parque, deteriorando competências, desaproveitando coletivos e segregando oportunidades de desenvolvimento inteligente de Lisboa:

– A avaliação de desempenho do parque em questão e da respetiva entidade gestora LISPÓLIS, a associação criada há mais de um quarto de século, para gerir e desenvolver o Pólo Tecnológico, quando comparada com dezenas de parques de ciência europeus, visitados para tal, revela um desvio missional e de práticas de gestão inapropriadas sem precedente que sonegam anualmente á produção do parque 400 M Euros e 4200 postos de trabalho, descuram a prestação de qualquer serviço de acolhimento facilitado ás empresas e á comunidade residencial e surpreendentemente não presta nenhum serviço de incubação empresarial no edifício construído para tal.

– Foram anunciados pelas autoridades públicas dois concursos, os Avisos LISBOA-46-2018-23 e LISBOA 51-2018-23 especificamente para dinamizar os parques de ciência e de tecnologia, disponibilizando um expressivo financiamento de 40 M Euros, representando provavelmente a única oportunidade para o PTL infletir os prejuízos induzidos, aumentar os atuais mediocres 3% de acolhimento empresarial, e finalmente alinhar o parque com a sua misssão e congéneres europeus.

– Com surpresa ou como mais uma prova de gestão danosa constatada, não foi divulgada entre a comunidade utente e instalada, a existência daqueles avisos e dos seus objetivos, nem divulgado qualquer convite ou iniciativa da associação para desenvolver o parque em questão, circunstância que face á data limite para apresentação de candidaturas, está a inibir iniciativas relevantes para o desenvolvimento local e empresarial que aquelas comunidades poderiam apresentar ou estabelecer parcerias internas e externas que definitivamente alinhariam o ostracizado parque de ciência com a sua missão e os seus congéneres europeus.

– Face a este novo ato de ostracismo sobre a comunidade empresarial utente e envolvente, para além do foi reforço da denuncia anterior junto da PGR solicita-se a disseminação urgente desta situação de forma a aproveitarem-se aqueles financiamento públicos para alinhar o PTL com a sua missão e objetivos dando lugar a um novo modelo de gestão operacional que corrija corrija urgentemente não só danos mas os aparentes conflitos de interesses que constatámos existir na composição do Conselho de Administração da associação em causa.

Agradecemos assim a vossa possível intervenção, pese embora sob um âmbito regional, que os fatos descritos suscitam. Ficamos entretanto disponíveis e a aguardar as prezadas notícias, com um até breve e com os cumprimentos de,

Miguel Prieto
Gerente e Consultor Projetos de Desenvolvimento

powered by
SILICON-Consult
estudos e projetos de desenvolvimento e de transferência de tecnologia
Pólo Tecnológico de Lisboa – EE3
Estrada do Paço do Lumiar
1600-546 LISBOA Tlfne: + 351 91 941 58 20
Skype: silicon-connect
E-mail: silicon@silicon-consult.com