Primark - Acusação de furto

Exmc. Senhores,

Venho reportar uma situação ocorrida ontem à noite (25/10/2018) na Primark na loja Dolce Vita Tejo, na qual dirigi-me lá para devolver umas calças.
O meu filho e a namorada acompanharam-me mas foram a uma caixa multibanco efectuar um pagamento.
Eu não tinha dinheiro disponível, como tal vi umas peças (2 pares de calças, um soutien e dois pares pares de cuecas) e estava à espera do meu filho para saber se ele podia pagar.
Como entrei sem intenção de comprar nada não levei saco próprio.
Como não tinha intenção de não pagar, pus sem problemas na mala.
Não sabia do meu filho, dirigi-me à porta para ver se o via.
Tenho uma retinopatia macular degenerativa, ou seja, da porta não o via e dei 4 ou 5 passos tranquilamente para fora da loja para tentar ver e ser vista por ele.(para lhe perguntar se podia pagar e para posteriormente ir ao provador que tínhamos comentado que não compraria nada sem experimentar, visto ser a segunda vez que ia efectuar uma troca.
Estava à procura do telemóvel para lhe ligar quando fui abordada pelo segurança que tinha de o acompanhar a uma sala onde iria ser identificada pela polícia e falar com o chefe de loja.
Expliquei a situação, disse que queria pagar os artigos ao que o senhor me respondeu que já não era possível.
Fui identificada, extremamente bem tratada pelos agentes em questão, onde me informaram que não poderia por lei, ser abordada dentro da loja.
Muito bem, a Primark opta por não ter alarmes, e o trigo não é separado do joio.
Entendo que quem vê caras não vê corações.
Sei que alegar falta de conhecimento da lei não é defesa.
Mas por minha honra e bom nome, o segurança e equipa Primark agiram de má fé.
Ao ver-me sair da loja, só com um pé de fora, a se o segurança me tivesse interpelado tudo seria diferente.
Se me tivessem deixado pagar tudo seria diferente.
Há aqui, parece-me, uma má vontade em resolver as situações de quem não agiu intencionalmente para furtar.
O chefe de loja nunca apareceu.
No fim dirigi-me ao segurança dizendo que entendia o trabalho dele mas que tinha uma grande falta de acuidade visual e o senhor disse qualquer coisa imperceptivel, nem se dignando a olhar para mim.
Várias vezes lhe disse que queria pagar, só dizia que não era possível que só com a polícia e chefe de loja... Chefe de loja que nunca apareceu.

Desde já grata pela vossa deferência, aguardo resposta, lamentando que nenhum responsável tenha aparecido, o que reforça a minha ideia de má fé e falta de vontade de resolver o assunto.

Com os melhores cumprimentos,

Cristina Cochito.