Venho por este meio mais uma vez apresentar a minha revolta, depois de um acidente de trabalho grave e de tudo o que o envolve depois, exames, consultas, fisioterapia, em maio volto a ir a uma consulta tendo o calcanhar esquerdo num estado lastimável e para meu espanto entro no consultório da clínica do seguro, e deparo me com uma médica num estado pior que eu. Com uma cadeira de rodas dentro do consultório, a médica estava ao que tudo indica de braço partido e sem grande mobilidade visto que nem na maca me pediu para deitar para de certa forma me observar melhor o pé. Então tive que tirar as sapatilhas e andar aos saltinhos pelo consultorio isto pq a sra. Médica não podia sair da cadeira pelos vistos. Acho isto um autêntico absurdo, tendo culminado o diagnóstico dela, que não via nenhuma alteração de especial no pé. Eu até entendo que a função daqueles pseudo médicos que trabalham nas clínicas dos seguros estejam mais a defender a empresa do que as pessoas que têm acidentes no trabalho, mas então porque devem ser chamados de médicos?.... Neste momento estou a trabalhar com incapacidade, visto que tentei uma resposta diante do médico (ortopedista) ao qual me disse que "então você não quer trabalhar, porque não sente o calcanhar".. Ora bem eu na minha área de trabalho faço quilómetros por dia a pé, normal que com o calhar ainda inchado, negro, e sem grande sensibilidade me seja mais difícil desempenhar a função como deve ser feita. Tendo em conta que estamos em altura em que o pessoal começa a gozar férias, ou seja o trabalho para os que ficam aperta mais ainda. Está seguradora e todos aqueles que os rodeiam são lamentáveis.
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