Exmos. Senhores, no passado dia 16/07/2023, por volta das 18h20/18h30, fui agredida na estação do Metro Saldanha. Entrei na estação do Aeroporto pois regressava de viagem com uma mala; junto com uma amiga. Sentámo-nos nos bancos de 4 lugares e na estação do Oriente apercebi-me que ia entrar muita gente, pelo que pedi à minha amiga que acondicionasse as malas para dar espaço às pessoas que iam entrar. Sentou-se ao meu lado um indivíduo do sexo feminino que, desde a estação Oriente até ao Saldanha começou a falar em francês, crioulo e outra língua que não percebi, manifestando o seu desagrado pelas pessoas que vêm com malas e que ocupam o espaço para as pessoas se sentarem, o que tal não estava a suceder. A minha amiga disse-me "Esta senhora deve estar com algum problema!", e eu só comecei a perceber o que ela dizia depois da minha amiga ter comentado comigo isso. Depois de tantas estações disse em modo de "brincadeira" - "Se não fosse por nada, levava já um sopapo". Ela levantou-se, começou a falar em cima da minha cara a cuspir-me e disse para eu lhe bater, eu desviei o olhar, e coloquei o braço para ela se afastar, sem pronunciar uma única palavra. A minha amiga, para me defender, perguntou o porquê daquela atitude pois as malas não estavam a incomodá-la. Ela partiu para cima da minha amiga a querer bater-lhe; eu levantei-me para a afastar dela e tentei empurrá-la para fora dali, entretanto ela virou-se para mim e deu-me um estalo e rasgou-me o lábio, quando vi sangue a minha reação foi de puxar o manípulo, mas como estava tão desorientada nem me apercebi que aquilo ia significar o abrir das portas. Dentro do grupo que estava com ela, uma senhora pediu para eu me acalmar e pegou na agressora e saiu da carruagem em direção à linha amarela (não iam a correr, pois iria dar demasiado nas vistas). Veio um senhor do metro que estava de serviço nesse dia e hora com mais 2 seguranças, mas não foram atrás dela, porque o grupo empurrou-a para saírem dali o mais depressa possível. O sr. do Metro ligou para as esquadras mas nenhum carro se encontrava disponível para ir ver o que se passava. acabei por regressar a casa, pois estava cansada e pensei tratar do assunto no dia a seguir. Fui à esquadra e disseram-me que era inútil fazer a queixa porque nunca iam encontrar a pessoa, mesmo com acesso às cameras, até porque primeiro têm de ter autorização do tribunal. Neste dia foi um estalo, amanhã é uma faca e outro dia será um tiro.
Data de ocorrência: 18 de julho 2023
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