Multipessoal - Bullying na campanha do tomate

Zé, obrigado por me defenderes, mas eu e a minha mãe já demos por resolvido o assunto, porque já não estamos mais interessados em alimentar mais o mesmo!

Além disso, já não pretendo regressar a mais nenhuma campanha do tomate da Italagro, porque vale mais estar em casa ou frequentar cursos de formação a receber o rendimento social de inserção e outros apoios da Segurança Social, excepto a pensão de invalidez, que não me foi atribuída devido à minha condição, do que regressar às campanhas do tomate para voltar a ser criticado, enxovalhado, desvalorizado e desrespeitado.

Ou, então, beneficiar de um emprego protegido, quando tiver oportunidade.

Para mim, este assunto está mais uma vez resolvido, encerrado e não quero voltar a falar do mesmo.

Eles sabem muito bem o que aconteceu e fizeram.

É escusado de irmos a tribunal para resolver um assunto que já está resolvido, não da maneira que eu pretendia, mas foi a melhor que se encontrou.

Além disso, agradeço à Italagro e à Multipessoal por terem alargado o meu contrato de trabalho desde o dia 6 até ao dia 19 de setembro, tendo pago os dias desde o dia 20 de agosto até esse dia, estando em casa a recuperar daquele choque, por ter imensas dificuldades em lidar com um colega de trabalho com aquele perfil.

Posso dizer também que eu e os meus pais nunca tivemos um empregado com aquele perfil e se ele tivesse as mesmas atitudes e comportamentos numa das nossas equipas como teve na minha da máquina 1500 era despedido na hora.

Também nunca desvalorizamos, desrespeitamos, tivemos falta de consideração e empatia para com os nossos empregados, sempre tentávamos resolver os conflitos da melhor forma possível e muito raramente dispensavamos alguém durante a campanha do tomate e da vindima, porque precisávamos da contribuição de todos, independentemente das suas funções.

Além de descarregámos o tomate na Sugal, também descarregámos o tomate na Italagro no tempo em que o chão da fábrica era de terra de batida.

Por isso, os meus pais e também seus conhecidos, chegaram a conhecer pessoas que trabalhavam e ainda trabalham na fábrica, mas nunca precisei de recorrer a essas pessoas para entrar na fábrica durante as campanhas do tomate do ano passado e deste ano, tendo feito por mérito próprio.

Zé, por favor, fecha a reclamação, porque já não faz sentido!

Mais uma vez, peço desculpa à sra. Verónica Simões e também à sra. Susana Louceiro do departamento de controlo e qualidade da Multipessoal, minha velha conhecida nos tempos da linha do suporte ao técnico da antiga PT Comunicações, em que fui um dos melhores operadores daquela linha e cujos coordenadores eram o André Ginjeira e o Pedro Martins com quem tive o privilégio de trabalhar, entre colegas, team-leaders e supervisores por me terem ajudado a tornar-me num dos melhores operadores daquela linha para quem veio da área da gestão de empresas, sendo um enorme desafio, pelo incómodo!

Reiterando, este assunto está definitivamente encerrado para mim, sem recorrermos a meios judiciais, porque já foi tudo dito.

Para finalizar, gostaria de saber para que servem as câmaras de vigilância por cima da máquina 1500, fora as outras câmaras espalhadas pelas outras seções da fábrica, quer fora, quer dentro.

Estou cá para te apoiar, agora ser patrão não é apenas assinar contrato e rescindir como fazem as empresas de trabalho temporário.

Tu não és um objecto, és uma pessoa e como tal eles têm que zelar pela tua segurança e proporcionar condições de trabalho. É de lei

Só para finalizar, agradeço que a italagro faça uma triagem correcta dos candidatos para que situações destas não voltem a ocorrer

italagro, não, multipessoal, enganei-me

Obrigado pelo teu apoio, Zé!

Mas não era necessário mais esta reclamação, sem o meu conhecimento, pois eu já te tinha dito que a situação já tinha sido resolvida, mesmo sem terem prestado os devidos esclarecimentos, não estando mais interessado em alimentar mais o conflito, e já tive direito a outro apoio da Segurança Social, excepto a pensão de invalidez, devido à minha condição, além do subsídio social de desemprego.

Mais tarde, poderei usufruir do RSI ou de um curso de formação de um emprego protegido.

Logo, já não estou mais interessado nas próximas campanhas do tomate, pretendendo seguir em frente e não olhar mais para trás.

Quanto menos conflitos eu tiver, melhor!

É caso para dizer maldita hora em que fui para o turno B, maldita hora em que fui para a máquina 1500, voltando a ser da equipa do encarregado Piranha, sendo do conhecimento da Italagro e da Multipessoal que tínhamos uma péssima relação desde o ano passado e maldita hora em que o sr. Paulo foi das descargas para a máquina 1500.

Se soubesse que tudo isto iria acontecer, nem me atreveria a candidatar-me na campanha deste ano.

Também já não poderei vir em mais nenhuma campanha.

Mais uma vez, peço desculpa pelos transtornos causados e agradeço que tanto a Multipessoal como a Italagro consideram também este assunto definitivamente encerrado, sem recorrermos a meios judiciais.

Toda esta situação me está a deixar cada vez mais ansioso e esgotado.

Por favor, já chega mais de confusões, conflitos, desentendimentos e também ameaças mútuas com tudo o que passou na campanha deste ano!

Por isso, Zé, por favor, pára também de alimentar novamente este conflito, que já tinha terminado!

Eu sei o que me aconteceu na campanha do tomate deste ano é muito revoltante, mas mais cedo ou mais tarde vou ultrapassar isto.

Tento na língua, Zé!

Foste longe demais em ofenderes a mulher daquela forma.

Já te tinha dito várias vezes que a situação estava definitivamente resolvida, encerrada.

Se elas insistirem em dar a mesma resposta padronizada, desvalorizando o que me aconteceu na campanha do tomate, o problema é delas e não nosso.

Já chega de realimentares esse conflito que já está resolvido.

Se voltarem a responderem-te, ignora-as completamente.

Peço-vos desculpa pelo transtorno causado pela forma como a resposta foi dada, mas é melhor não voltarem a responder-lhe para não haver mais confusões!

Já chega!

Zé, se faz favor, pede desculpas à sra. Verónica Simões pela forma que tu a trataste!

Qual é o teu interesse de continuares a realimentar o conflito, que te disse mais que uma vez que estava resolvido, encerrado definitivamente?

Mais uma vez, por favor, pede desculpas à sra. Verónica Simões!

Caramba, Zé!

Era desnecessário tratares a mulher daquela forma.

Sabes quem me fizeste lembrar ao tratá-la assim?

Do encarregado Piranha que também me tratava assim.

A situação estava definitivamente resolvida, encerrada...

...E tu foste realimentá-la outra vez, por não teres cuidado com a forma como respondeste à resposta que te deram.

Em vez de me estás a ajudar, estás a prejudicar-me.

A tua ajuda era estares quieto no teu canto, como eu estava e elas também.

E a minha mãe idem.

Só tu é que estás interessado em realimentar mais e mais o conflito, além de teres feito a tua reclamação sem o meu consentimento, conhecimento.

Pára com isso, Zé!

É a última vez que te peço que peças desculpas pela forma como trataste a sra. Verónica Simões.

E é última vez que escrevas uma reclamação sobre uma das minhas situações laborais sem o meu consentimento.

Caso contrário, corto relações definitivamente contigo.

Fiz-te entender, Zé?

Como o próprio se recusa pedir desculpas à sra. Verónica Simões, faço-o em seu lugar para resolver de vez este conflito.

Também está a enfrentar uma situação parecida com a minha no seu atual trabalho, daí ter reagido daquela forma.

Além disso, comprometeu-se a não realimentar mais o conflito, que já estava considerado definitivamente resolvido.