Ontem, 16/10/2018, precisei ir a uma consulta ao Hospital da Cruz Vermelha. Fui num táxi tradicional, paguei 18,95 Euros.
Na volta para casa, cheia de dores, com pouco dinheiro, resolvi pedir, pela App, um carro Mytaxi: a minha primeira experiência neste tipo de transportes.
À porta do Hospital, estava o carro parado: entrei, apesar de o encontrar muito sujo e indiquei o meu destino: Almada.
O condutor tinha dois GPS, olhava-os a ambos, mas quando disse que não sabia o caminho para Almada e eu lhe fiz notar que tinha dois GPS, disse que um deles “se tinha encravado”… Repeti várias vezes que procurasse Almada Almada, porque muitas vezes é assim designado o centro da cidade, por ser município e freguesia.
Existem, noutras freguesias periféricas, outras ruas com o mesmo nome que a minha, mas nunca tal foi mencionado. Nem deveria: o meu destino era ALMADA!
O senhor condutor levou-me a dar uma grande volta pelo Laranjeiro e Feijó, eu insistia que não queria ir para o Laranjeiro, mas sim para Almada Centro, dando-lhe vários pontos de referência.
Cresci na cidade de Almada… e via, impotente, passar pela janela, lugares do Laranjeiro e do Feijó, embora continuasse a repetir que o local para o qual queria ir era Almada.
Pedi-lhe para passar pelo supermercado Auchan III, na Rua Luis de Queiróz, a 312 metros de distância e no caminho do prédio onde moro, pois tinha tantas dores que não conseguiria preparar o jantar, mas o senhor condutor “enganou-se no caminho” novamente.
À chegada teve o descaramento de me exigir mais de 25 euros!
Faço notar que o Hospital da Cruz Vermelha fica a 15,9 km de minha casa e o supermercado, em caminho, fica a 312 metros do prédio onde moro.
Além de ter me roubado (recusei o voucher de 5 E que a empresa me "ofereceu"), o taxista em causa (... soube depois, através de telefonema de uma auxiliar do Hospital Cuf Descobertas, Lisboa) ...Que ele, à saída do referido hospital, vindo eu em cadeira de rodas (propriedade do hospital), conduzida por uma jovem auxiliar, dobrou e guardou a cadeira no porta-bagagens (sem que eu tenha olhado senão de relance)...e levou a referida cadeira! Estou proposta para cirurgia à coluna... A moça pensou que a cadeira fosse minha, telefonou-me quase em lágrimas! Há cada * PROIBIDO * na praça!!! Muito obrigada pelo vosso útil apoio à comunidade, equipa do Portal da Queixa! Cumprimentos, Maria Petronilho
Voltaria a fazer negócio? Não
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